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Imprensa

Governo francês está obstinado em aprovar casamento gay

A disposição firme do presidente François Hollande em levar adiante o projeto do casamento gay e a expectativa sobre o comportamento dos consumidores neste início da famosa liquidação geral no comércio parisiense após as festas de final de ano são os temas que dominam as manchetes da imprensa francesa desta quarta-feira.

Capa do jornal francês Le Figaro desta quarta-feira,(9)
Capa do jornal francês Le Figaro desta quarta-feira,(9)
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O Le Figaro afirma em sua manchete principal que o presidente François Hollande está obstinado em levar adiante o projeto de autorizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo na França. A foto que ilustra a capa é de Hollande no Palácio do Eliseu diante de um grupo formado pelos representantes das Igrejas Católica e Ortodoxa, do Islamismo e do Judaísmo durante a tradicional cerimônia de votos de Feliz Ano Novo para a comunidade religiosa.

O casamento gay não foi discutido diretamente no encontro, mas segundo o Le Figaro, François Hollande fez alusão ao polêmico projeto ao dizer que se trata apenas de legalizar uma união civil. Com o mesmo destaque, o jornal informa que é crescente a mobilização para a grande manifestação marcada neste domingo contra o casamento gay na França. Segundo o Le Figaro, a polícia se prepara para uma passeata gigantesca.

Liquidações

A largada para o famoso período de liquidações nas lojas de Paris ganhou destaque de primeira página do Aujourd'hui em France. Mas em época de crise, 45% dos franceses disseram que vão gastar menos esse ano em relação ao ano passado, afirma o jornal citando uma pesquisa feita com consumidores. E o motivo evocado pelos entrevistados é a queda no poder aquisitivo.

Traduzindo em números, cada consumidor deve gastar esse ano 223 euros, o equivalente a 600 reais. Essa redução de 11 euros já era esperada segundo um diretor do Sindicato de centros comerciais consultado pelo Aujourd'hui en France.

O La Croix enviou um repórter a Bangladesh, o segundo maior país exportador mundial de roupas depois da China, para conhecer as condições em que os produtos são fabricados. Em tom de denúncia, o jornal católico constatou que um trabalhador bangalês trabalha em média seis dias por semana por um salário mensal de 50 euros, ou seja, 133 reais.

Segundo o La Croix, 80% dos trabalhadores são mulheres vindas da zona rural. O exemplo citado pelo jornal é de uma jovem de 25 anos que trabalha 10 horas diariamente para produzir mangas de camisa que são vendidas por grandes marcas que estão cada vez mais exigentes em relação à qualidade das roupas.
 

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