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Alemanha/ nazismo

Ministro alemão se opõe a proibição de partido neonazista

O ministro alemão do Interior, Hans-Peter Friedrich, afirmou ser contrário à eventual proibição do partido neonazista alemão, o NPD, uma questão suscitada no país após uma série de crimes racistas. O ministro disse, em entrevista, que “a orientação política de um partido são basta para proibi-lo”.

Ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, acha que proibição do partido neonazista poderia reforçá-lo.
Ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, acha que proibição do partido neonazista poderia reforçá-lo. REUTERS/Tobias Schwarz
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“O NPD é um partido totalitário, inimigo da Constituição e que não tem absolutamente nada a ver com a nossa democracia”, disse o ministro conservador, ao jornal Tagesspiegel, de Berlim. "Porém a orientação política de um partido são basta para proibi-lo.”

Friedrich argumentou que uma eventual proibição da sigla poderia reforçá-la. “Os últimos resultados de eleições mostram que eles estão decaindo. Nós devemos nos esforçar para que o NPD não seja nunca mais eleito”, disse.

Os ministros regionais do Interior devem decidir, em dezembro, se um processo de proibição do Partido Nacional Democrático da Alemanha será reaberto, após ter sido recusado em 2003. A sigla é abertamente xenófoba e antissemita, e reivindica os princípios de Adolf Hitler. O debate sobre a proibição voltou à tona depois da descoberta, no final do ano passado, de dezenas de assassinatos de imigrantes turcos na Alemanha, atribuídos a membros do partido.

Os neonazistas jamais conseguiram eleger um representante nacional, porém desfrutam de popularidade em certas regiões da antiga Alemanha oriental, principalmente nas cidades mais pobres e isoladas.
 

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