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França/Crise

França escapa da recessão por um triz e cresce 1,7% em 2011

A economia francesa escapou da recessão no ano passado. O PIB francês cresceu 0,2% no quarto trimestre do ano passado, o que confirmou o crescimento de 1,7% em 2011. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas Econômicas.  

Sede  do Ministério da Economia, Finanças e Indústria da França.
Sede do Ministério da Economia, Finanças e Indústria da França. Wikimedia/Pline
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As exportações e os investimentos ajudaram a dar um alento para a economia francesa no último trimestre do ano passado. A porta-voz do governo, Valérie Pécresse, declarou que os "sinais de recuperação sugerem que a economia francesa está chegando ao fim do túnel". Para este ano, o governo prevê uma alta de 0,7%, uma estimativa acima da média das instituições internacionais. As razões para o pessimismo são a deterioração do mercado de trabalho e os altos preços da energia que exercem um efeito negativo no poder aquisitivo dos franceses.

Nos vizinhos, a palavra crise também está longe de sair da agenda. O Reino Unido registrou um crescimento magro de 0,3% no ano passado, o que deve levar a taxa de crescimento acumulada no ano em 0 ,7%. Diante do desempenho, os economistas se questionam se a economia britânica vai conseguir se livrar da recessão, que é caracterizada por mais de dois trimestres consecutivos de queda no crescimento.

Austeridade

Na Áustria, o Parlamento deve votar hoje um vasto plano de austeridade avaliado em 27,9 bilhões de euros que tem o objetivo de fazer o governo equilibrar suas contas até 2016. O pacote foi proposto pelo governo da coalizão formada pelos social-democratas e democratas-cristãos e prevê principalmente cortes nas aposentadorias, no mercado de trabalho e subsídios públicos em setores como a saúde.

Na Itália, a principal Central sindical italiana, a CGIL, de esquerda, e outros sindicatos anunciaram para o próximo dia 13 de abril um grande protesto em Roma contra as reformas das leis trabalhistas no país. O premiê italiano, Mario Monti, porém, declarou que está “confiante” de que o projeto de flexibilização no mercado de trabalhos será aprovado.

 

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