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Londres/Crise

"Indignados" de Londres rejeitam ultimato, prefeitura vai à justiça

 Os militantes anticapitalistas que estão acampados no coração financeiro de Londres, a City, não obedeceram ao ultimato lançado pelas autoridades para deixar a frente da Catedral Saint-Paul até as 18horas (horário local) desta quinta-feira. A batalha judicial com a prefeitura está lançada. 

Os indignados não pretendem ceder à pressão das autoridades londrinas.
Os indignados não pretendem ceder à pressão das autoridades londrinas. Reuters
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Representantes da capital irão ao tribunal de justiça nesta sexta-feira para prosseguir com a ação judicial contra os manifestantes, que estava temporariamente suspensa. Em seguida, na semana que vem, haverá uma audiência na Corte Suprema. Todo este processo pode durar várias semanas e, até lá, os "indignados" ingleses podem ficar tranquilos, pois apenas um juiz poderá autorizar uma retirada à força. Assim, eles não temem viver o mesmo pesadelo dos seus colegas americanos do "Occupy Wall Street", expulsos no começo desta semana.

Instalados em centenas de barracas, os ingleses do "Occupy LSX" (London Stock Exchange) se mantêm inflexíveis. "Se houver algum tipo de violência contra o acampamento, voltaremos em número duas vezes maior", avisou o diretor das equipes de Informática, Sam Carlisle.

Do outro lado, as autoridades também demonstram a mesma firmeza e insistem que as barracas, montadas em um dos locais mais frequentados pelos turistas que visitam a capital, constituem "uma obstrução ilegal da via pública".

A ação legal contra os "indignados" já existe, mas foi suspensa depois que os responsáveis da catedral se retiraram da queixa. No começo do movimento, a atitude a tomar diante da situação dividiu os religiosos e três deles acabaram se demitindo, inclusive o mais alto responsável da renomada igreja anglicana. Hoje, a igreja mudou de postura e até contratou um economista para mediar a crise.

 

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