Biden encerra visita à China afirmando que EUA não dará calote
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou neste sábado, em Sichuan, os compromissos oficiais da visita de seis dias à China. A província foi atingida por um terremoto em 2008 que deixou mais de 87 mil mortos e desaparecidos. Ele foi acompanhado pelo vice-presidente chinês, Xi Jinping, apontado como o próximo presidente da China.
Publicado a: Modificado a:
O objetivo da missão foi justamente se aproximar das lideranças chinesas. Biden também teve encontros com o presidente, Hu Jintao, e com o primeiro-ministro, Wen Jiabao.
O vice-presidente americano aproveitou o pronunciamento feito para 250 alunos da Universidade de Sichuan em Shengdu (sudoeste) para tranquilizar Pequim, declarando que os Estados Unidos "nunca estiveram em moratórica e jamais estarão".
A economia norte-americana foi o principal tema da visita do vice-presidente. A China é a maior credora dos Estados Unidos. Possui um trilhão cento e setenta bilhões de dólares em títulos da dívida pública americana. O montante equivale a um terço das reservas internacionais da China.
Na sexta-feira, os líderes chineses expressaram confiança nos fundamentos da economia norte-americana, e ambos os países se comprometeram a reforçar as relações bilaterais.
Biden disse que os Estados Unidos estão abertos a mais investimentos diretos dos chineses. Em encontro com empresários, o vice-presidente disse que o objetivo é garantir também mais empregos nos Estados Unidos. Os chineses querem mais abertura da maior economia mundial, especialmente no que ser refere à transferência de tecnologia, para melhorar o valor agregado de sua indústria.
Neste domingo Biden viaja à Mongólia e depois passa dois dias no Japão, onde termina a viagem à Ásia.
Janaína Silveira, correspondente da Rádio França Internacional em Pequim.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro