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Líbia/crise

Rebeldes pedem mais reforço para combater e melhorar situação em Misrata

Os líderes insurgentes líbios declararam nesta segunda-feira que a cidade de Misrata não vai conseguir suportar mais do que um mês nas mãos dos rebeldes se a Otan e a comunidade internacional não aumentarem a ajuda que fornecem ao movimento. Além dos bombardeios diários feitos pelas tropas do coronel Muammar Kadafi, Misrata sofre com a falta de abastecimento de comida e água.

Social Media Website via Reuters TV
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Os navios que trazem mantimentos à cidade diminuíram o ritmo de abastecimento de até cinco vezes por semana para apenas uma, devido a ataques que ameaçam o porto da região. Para os insurgentes, a Otan deveria neutralizar os ataques para evitar que uma situação extremamente desfavorável se consolide para os insurgentes e as famílias líbias instaladas em Misrata.

Mesmo assim, ontem, o secretário-geral da Otan, Anders Rasmussen, avaliou que "a partida terminou" para Kadafi. Ele declarou que o fim do conflito agora depende de uma solução política que estabeleça a saída do ditador do poder, e não mais por vias militares. Rasmussen considera que a morte de Bin Laden, a onda de rebeliões na África do Norte e a pressão internacional o deixam "muito otimista" para uma partida em breve de Kadafi.

O conselheiro do presidente Barack Obama para a Segurança Nacional, Tom Donilon, disse no domingo que os americanos não devem aumentar o engajamento no front na Líbia, e que o comando da operação deve continuar nas mãos da Otan.
 

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