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Manchete do jornal Le Figaro elogia Lula da Silva

Lula, o presidente que modernizou o Brasil. Este é um dos destaques de capa do diário de direita Le Figaro desta terça-feira, acompanhada pela foto de um presidente sorridente, acenando para seu povo.

RFI
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A página n° 2, de abertura do jornal, é inteiramente dedicada ao presidente brasileiro.
A foto é enorme e mostra Lula em seu gabinete no Palácio da Alvorada, sentado em uma cadeira com braços, diante de uma mapa. Não é o mapa do Brasil, somente, mas o mapa do mundo!

As medidas de assistência à camada mais pobre da população e os investimentos em infraestruturas permitiram ao maior país da América Latina realizar um salto espetacular em oito anos, analisa o artigo, antes de começar a contar a história de Ricardo Mendonça, um paraibano modesto que, como milhares de nordestinos, veio tentar a vida no Rio de Janeiro. Zelador de dia e estudante à noite, Ricardo foi estimulado por seus professores a continuar a estudar. Sem recursos, ele acabou tomando conhecimento do programa ProUni, ganhou uma bolsa de estudos e em três anos estará formado em Direito.

Le Figaro toma o exemplo deste migrante para demonstrar a eficiência da iniciativa e enumera os beneficiados: em novembro de 2009, cerca de 31% dos 5,9 milhões de inscritos na universidade vinham de famílias da classe baixa, o dobro em relação a 2002.
O entrevistado Ricardo também aponta a melhoria de vida dos seus pais, modestos agricultores, que hoje têm direito a créditos para a agricultura familiar, sem contar a instalação de água no vilarejo em que moram.

Histórias como a de Ricardo, o Brasil tem milhões, analisa a reportagem, constatando que a três meses do fim do seu segundo mandato, Lula deixa um país transformado.

Retraçando o percurso do presidente e a criação de medidas sociais como o programa "Fome Zero", Le Figaro observa que, pela primeira vez em sua história, o Brasil assiste a uma redução contínua da desigualdade. "No nordeste, o crescimento é 'à chinesa', de 10% a 12%", informa um dos entrevistados, Marcos Figueiredo, cientista político na UFRJ. O economista Marcos Néri, da Fundação Getulio Vargas, se junta ao coro para ultrapassar a imagem de Lula como "pai do povo". Para Néri, a dimensão é muito mai or, Lula é a encarnação da ascensão social, a personificação do herói brasileiro, que é o trabalhador com um contrato e direitos.

A reportagem do Figaro termina dizendo que, apesar de tudo, o Brasil continua sendo um dos países com maiors desigualdade social no mundo e condições de saúde deploráveis.

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