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Revista de Imprensa

Governo francês quer despedir grevistas nos transportes públicos

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As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas pela actualidade francesa com a tónica virada para a greve dos camionistas.Greve na empresa nacional dos caminhos de ferro, golpe de força dos sindicatos, titula, LE FIGARO. Uma greve surpresa dos sindicatos tornou reféns este fim de semana os passageiros. Na véspera da reforma das pensões, o executivo e a direcção denunciam o carácter político da grave.Desencadeada de surpresa na sexta-feira o movimento social que foi altamente apoiado pelos camionistas da empresa nacional dos caminhos de ferro apanhou desprevenidos os passageiros que partiam este fim-de-semana de férias.Evocando um direito à suspensão do trabalho no seguimento de um acidente que fez 11 feridos ligeiros em Ardennes, na quarta-feira, os sindicatos da empresa paralisaram o tráfego em toda a França durante 3 dias.A circulação dos comboios deveria ficar hoje parcialmente normalizada continuando a estar perturbadas linhas de comboios entre cidades e regionais.A direcção da SNCF e o governo puseram fortemente em causa a legitimidade desta greve, denunciando um desvio do direito de suspensão de trabalho e uma greve camuflada enquanto os sindicatos ameaçam com um movimento social de grande dimensão no começo de dezembro contra a reforma das pensões e previdência, acrescenta, LE FIGARO.Camionistas: o poder prefere a repressão ao invés da segurança, replica, L'HUMANITÉ. O primeiro ministro apela a sancionar os empregados da empresa que exerceram o seu direito de greve reclamando transportes mais seguros.Quando o Estado e a SNCF, escolhem a linha dura, Edouard Philippe e Guillaume Pepy, têm uma dura responsablidade na paralisia do tráfego.A direcção da empresa ferroviária apostou na sua política de circulação de comboios regionais com a presença de um único agente, sem controlador, dizem os sindicatos, o que apresenta riscos para a segurança do pessoal de bordo e os passageiros, sublinha L'HUMANITÉ.Ligeiro descarrilamento e grande mal estar, titula, LA CROIX. Após o movimento do fim-de-semana, o clima social continua tenso na SNCF. O executivo corre o risco do choque, quando o primeiro ministro condena um desvio do direito de suspensão do trabalho transformado em greve selvagem.Édouard Philippe, adopta a mesma linha que Emmanuel Macron e que tem sido a mesma desde o começo da governação ou seja o confronto brutal, observa Philippe Moreau Chevrolet, especialista de comunicação, ao jornal, LA CROIX.Por seu lado, LIBÉRATION, titula, união da esquerda, a bagunça nas câmaras municipais. Partido socialista implantada mas frágil, verdes em plena dinâmica, França Insubmissa, bola baixa, a esquerda francesa sabe que apostando na união pode reduzir o sue declínio eleitoral. Mas de Bordéus a Estrasburgo, as alianças em gestação são díspares e frágeis, acrescenta, LIBÉRATION.Mudando de assunto, no internacional, Brexit: Johnson quer dobrar a coluna ao Parlamento, titula, LE MONDE. Boris Johnson foi forçado pelo Parlamento britânico no sábado a pedir um novo adiamento do Brexit para 31 de janeiro de 2020. Três cartas contraditórias foram enviadas a Bruxelas e aquela que foi assinada pelo primeiro ministro julga nocivo qualquer adiamento. O líder dos conservadores permanece determinado em obter uma vitória diante do parlamento britânico na votação do acordo de divórcio com a União europeia, se possível até 21 de outubro. Bruxelas não pretende responder rapidamente ao pedido do Reino Unido para deixar uma oportunidade à adopção do acordo, acrescenta, LE MONDE.

Primeiras páginas dos jornais franceses de 21 de outubro de 2019
Primeiras páginas dos jornais franceses de 21 de outubro de 2019 RFI
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