A actualidade francesa, nomeadamente, o primeiro aniversário no poder, do presidente Emmanuel Macron, domina as primeiras páginas dos jornais franceses.1 ano de Macron, a direita tem finalmente um Presidente, titula, LIBÉRATION, Eleito no centro, o presidente leva a toque de caixa a política que a direita sempre sonhou. Verdadeira convicção ou posicionamento táctico? Do simbolismo sedutor ao autoritarismo reformador vai um passo. Os mesmos franceses criticam-no pela sua arte de negociação sem compromisso e pela imagem de presidente dos ricos longe das preocupações das pessoas, nota LIBÉRATION.Emmanuel I°, O Escangalhador, titula, L'HUMANITÉ. Um ano depois, o presidente dos ricos que cultiva a brutalidade do exercício do poder está face à ira crescente do povo, sublinha, o jornal comunista.SNCF: Édouard Philippe, sobe ao palco, titula, LE FIGARO. O chefe do governo aceita o pedido dos sindicatos que não querem discutir a reforma ferroviária com o ministro dos transportes. Mas gobalmente o primeiro-ministro, continua inflexível, defendendo a linha anterior de que não voltará atrás em matéria de abertura à concorrência ou a reorganização, sublinha LE FIGARO.LE MONDE, titula, sobre o percurso dos preparatórios ao ensino superior elitista e o quebra-cabeça dos grupos muito concorridos. O vespertino fez um trabalho de investigação sobre a entrada na faculdade de direito devido ao número elevado de alunos concorrentes dos preparatórios pós-liceu. Entrada automática para os alunos com médias altas ou cartas de motivação têm muito peso consoante a importância dos liceus.Outro exemplo avançado pelo vespertino é a faculdade de Medicina, que por estas alturas antes da selecção de 22 de maio, fica em polvorosa. Em Versalhes, os chefes de clínica estão mobilizados para seleccionar candidaturas dos alunos sortudos que entrarão nas escolas superiores da elite francesa, nota LE MONDE.Mudando de assunto, o mesmo LE MONDE, destaca no internacional, Israel e o primeiro-ministro israelita, Netanyahou, que se posiciona como o primeiro adversário do Irão. A 6 dias da decisão de Donald Trump, a 12 de maio, sobre o nuclear iraniano, Benjamim Netanyahou, encoraja o presidente americano a não prorrogar o acordo de 2015.Ao defender uma ruptura, o dirigente israelita entende conter a expansão regional do seu inimigo Irão, nota, LE MONDE. Sobre a África, L'HUMANITÉ, refere-se ao Sara ocidental e o Marrocos, a propósito da francesa Claude Asfari que desafia o rei marroquino. Proíbida de entrar no Marrocos, a mulher do prisioneiro político sarauí Naâma Asfari, começou, a 18 de abril, uma greve de fome para exigir o respeito do seu direito de visitar o marido, nota L'HUMANITÉ. A terminar, uma nota cinematográfica, com LA CROIX, a fazer o seu principal título, com Canes, 21 filmes, 3 realizadoras... a abertura amanhã do 71° festival de cinema de Canes relança o debate sobre a introdução de quotas na ajuda pública ao financiamento dos filmes produzidos por mulheres.Por seu lado, LIBÉRATION, pergunta, Don Quichotte, irá a Canes? Depois das calamidades que o obrigaram a abandonar uma primeira vez o seu projecto, o realizador acabou por fazer o filme sobre o fidalgo de La Mancha.Programado para o festival de cinema de Canes, o filme, poderá, no entanto, ser bloqueado por um conflito com o produtor português, Paulo Branco, detentor dos direitos exclusivos do filme, segundo decisão da justiça, estipulando que o filme não pode ser exibido comercialmente sem o seu consentimento, nota LIBÉRATION.
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