Raqqa libertada "precipita agonia do califado" dos jiadistas
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Os jornais franceses estão dominados por temas de política interna como a fiscalidade francesa, e de política internacional, como a queda de Raqqa.Estado islâmico: a libertação de Raqqa precipita a agonia do califado. As forças democráticas sírias declararam ontem terem libertado a capital autoproclamada do estado islâmico.Esta reconquista é um duro golpe decisivo ao califado querido por Al-Bagdadi, nascido em 2013 em plena guerra síria.LE MONDE, faz uma retrospectiva de 4 anos em que a população local foi obrigada a viver sob o jugo jiadista e explica como Raqqa se tornou na base de rectaguarda dos atentados terroristas no mundo.Prudente, o exército americano que apoia as forças democráticas sírias, contentou-se em confirmar o controlo de 90% de Raqqa, replica LE FIGARO.Mas o principal título deste jornal é Xi Jinping, rumo ao poder absoluto. O presidente chinês entende tirar proveito do décimo nono congresso do partido comunista para colocar os seus homens nos postos-chave e ter mais mão pesada sobre o país. Xi Jinping, imperador vermelho, mestre todo poderoso da China, sublinha LE FIGARO.Mudando de assunto, na actualidade francesa, LIBÉRATION a titular Impostos dos ricos, digam-nos a verdade. E num Apelo, nas vestes de Parlamento, LIBÉRATION, escreve:"Nós, deputados, senadores e cidadãos, solicitamos ao governo a tornar público o impacto das suas medidas fiscais e orçamentais sobre os contribuintes mais abastados e sobre os 100 franceses mais ricos, porque é um desafio de transparência democrático.Porque, continua o apelo de LIBÉRATION, antes de votar, o Parlamento, deve estar em condições de avaliar as consequências de um orçamento sobre o nível de vida de todos os cidadãos, e porque é a condição da aceitação dos franceses em relação aos impostos.Imposto sobre fortuna, uma saga francesa, titula LA CROIX. Este imposto sobre o património, que estará no coração dos debates orçamentais, suscita há anos uma paixão inversamente proporcional ao seu rendimento.Desde a sua criação em 1982 até esta última reforma prevista para o orçamento de 2018, este imposto não cessa de suscitar debates acalorosos, entre uma esquerda apegada ao símbolo e uma direita tetanizada à ideia de se acabar com o imposto sobre fortuna, acrescenta LA CROIX.Sobre o cinema LA CROIX, refere-se à estreia do filme "todos os sonhos do mundo" da realizadora franco-portuguesa, Laurence Ferreira Barbosa, que conta os tormentos de uma adolescente de origem portuguesa que procura emancipar-se da família e da comunidade.Enfim, sobre a a ÁFRICA, LE MONDE, faz o retratoode Chris Kirubi, o intocável magnata queniano. O patrão do fundo Centum pesa mais de 300 milhões de dólares e tem ambições políticas.Isto quando o país está mergulhado há semanas num crise política depois da anulação da eleição presidencial de 8 de agosto. E depois? A empresa Kirubi não conhece crise, nota LE MONDE.