Catalunha, violência policial francesa e Coreia do Norte
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Da Catalunha, passando por violência policial em França, à Coreia do Norte, a diversificação de temas marca as primeiras páginas dos jornais francesas.LE MONDE, titula, Espanha preocupada, Catalunha rasgada. 3 partidos, durante muito tempo, rivais, defendem o SIM ao referendo sobre a independência de Catalunha, previsto, para domingo, 1 de outubro, apesar da sua ilegalidade. Os catalães estão divididos. Metade deles opõe-se à independência e está submetida a pressões quando não insultada. Do lado de Madrid, há coimas de boletins de voto, violação de correspondência, censura de sites na Net, rusgas e prisões, com o objectivo de impedir o escrutínio, sublinha LE MONDE.Catalunha: como sair desta trapalhada, replica L'HUMANITÉ. A confusão entre direita e independentistas ofusca a opinião de largos sectores da população.A via do diálogo é estreita, mas mesmo assim há vozes extremamente diversas que redigiram esta semana em Saragossa, um manifesto para a liberdade, fraternidade e boa vivência, nota L'HUMANITÉ.Ainda no internacional, LA CROIX, pergunta no seu principal título, Donde vem o dinheiro da Coreia do Norte? O regime de Pyongyang desenvolveu várias redes, oficiais ou ocultas, para financiar o seu programa nuclear, a nível nacional e internacional.No país, o regime criou um pequeno grupo de empresários privados, que fazem negócios em toda a Ásia do sudeste, para alimentar o poder.A nível internacional, entre os parceiros comerciais de Pyongyang, temos a India, o Paquistão ou mesmo... a França, que comprou o ano passado à Coreia do Norte, produtos num valor de 10 milhões de euros, nomeadamente, crustáceos.Segundo ainda um grupo de peritos da ONU, a Coreia do Norte, tentou vender transmissores militares à Eritreia, conseguindo vender material militar à Tanzânia, Uganda, RDC, Angola e Moçambique, entre outros países, apesar das restrições, sublinha LA CROIX.Por seu lado, LIBÉRATION, destaca o Brasil neo-liberal que vegeta no marasmo social. Apesar do cresciemento do PIB nos últimos meses, o presidente Temer, não consegue reduzir as desigualdades e ajudar os mais pobres.Mudando de assunto, em relação à França, Le FIGARO, titula, Manifestações: a nova estratégia anti-meliantes da polícia. Face à violência de manifestantes maliantes, forças policiais, aperfeiçoam o dispositivo de manter a ordem.O ministério do interior, prepara um leque de medidas, para seguir passo-a-passo os manifestantes mais agressivos.Medidas como a infiltração desses grupos pela polícia criminal, ganhar a batalha da comunicação controlando as redes sociais e a criação de um "think tank" a nível da polícia de Paris. Estamos de regresso à violência política, nota LE FIGARO, citando, fonte da direcção-geral da PSP.LIBÉRATION, fez o seu principal título, com o caso chacal, sobre o estado que negoceia com um assassino, referência ao caso do comissário da polícia, François Thierry, mergulhado num caso de drogas, encoberto pela polícia da República.Sobre a África, LE MONDE, dá relevo a Lomé, onde ganha dimensões exponencias o movimento de contestação ao poder do presidente Gnassimgbé, com o opositor, Tikpi Atchadam, a ganhar terreno.Enfim, uma nota futebolística, com L'ÉQUIPE, titulando, Nice à espera da OM, de Marselha, no domingo à noite, a contar para a Liga 1.