O tema central desta Imprensa semanal é o novo Presidente francês Emmanuel Macron, o seu governo e os seus homens, mas trataremos igualmente da classe política na Nigéria ou do Ruanda e seu Presidente.Geração Macron, com a foto do primeiro-ministro, Edouard Philippe, é a capa do semanário Le POINT. O novo Presidente da República da França, desequilibra a geografia política francesa. Nomeando Edouard Philippe, primeiro-ministro, e apoiando-se em personalidades iconoclastas, lança as bases duma recomposição sem precedentes.Mas LE POINT nota ainda que com o sua nem direita nem esquerda, o movimento Em Marcha de Macron, soube apaziguar eleitores que se sentiam politicamente esquizofrénicos. Éric, um dos seus apoiantes, confessa ter ficado confuso, mas mesmo assim acredita que uma coligação, como na Alemanha, pode ser vista na estratégia do movimento Em Marcha.A França que vão encontrar e os seus estaleiros nas áreas do direito do trabalho, ensino, fiscalidade, desemprego, fazem a capa de CHALLENGES, com fotografia de Macron e Edouard Phillipe.O presidente Macron cumpriu a sua promessa ao quebrar os códigos políticos clássicos, sublinha CHALLENGES. Mas ficou o mais difícil: lançar reformas de alto risco que vai pôr à prova a solidez da sua equipa. Como criar uma coesão numa equipa heteróclita e evitar uma cacofonia do tipo que marcou o governo de François Hollande?LE MAGAZINE DU MONDE, faz a sua capa com a comunicação segundo Macron. Perfeitamente oleada e cenarizada, o novo presidente pretende falar pouco e não haverá off, o inverso de François Hollande.Macron tem um modelo: Obama. A comunicação do ex-presidente americano, cenarizada e hooliwúdiano. Só que por trás da imagem do chefe de Estado mais simpático do universo, havia uma comunicação à cadeado a 3 voltas.Nos círculos próximos de Macron, não há mistérios em assumir que os jornalistas fazem demasiada politiquice e poucas discussoes intelectuais. Macron tem globalmente uma postura de indiferença em relação ao jornalismo político, sublinha LE MAGAZINE DU MONDE.Macron, igualmente, nas páginas da JEUNE AFRIQUE, que no entanto, faz a sua capa com uma foto do Presidente do Ruanda, Paul Kagame, numa entrevista exclusiva a este semanário.Macron, os africanos e o cordão umbilical é o editorial da JEUNE AFRIQUE, que pergunta: quem pode crer um segundo que seja que a nova política do novo eleito sobre o continente africano não será antes de tudo senão aquela dos interesses económicos da França?Macron, Trump, reformas da União africana, Burundi, RDC, o Papa Francisco ou a sua própria sucessão, são alguns dos temas da entrevista de Paul Kagame, que afirma à JEUNE AFRIQUE, que este será sem dúvida o seu último mandto, a 3 meses da eleição presidencial no Ruanda.Não sou pessoa para criar ilusões e fazer promessas falsas aos ruandeses. Eu sou realista e nao populista. Sabemos donde viemos, o que fizemos, mas também o nossos limites. Não prometo nada que não possa fazer e repetir aos ruandeses que devem trabalhar juntos por um futuro melhor, afirma o presidente candidato às eleições de 4 de agosto no Ruanda, Paul Kagame, à JEUNE AFRIQUE.Enfim, AFRICA CONFIDENCIAL, destaca Nigéria: uma poção amarga à classe política. A ausência de informações críveis sobre a saúde de Buhari espicaça ambições de certos políticos dispostos a substituí-lo em 2009 ou antes.Se tudo foi feito para semear o medo e desencorajar a gestão da doença do presidente Buhari, o resultado foi bem conseguido. A sua ida a 7 de maio para Londres, foi anunciada pouco depois de ter recebido na presidência 82 alunos de escola de Chibok recentemente libertados depois de terem sido raptados há 3 meses pela milícia Boko Haram.Visivelmente extenuado, a viagem para Londres, foi adiada por alguns dias, para que pudesse estar em forma durante o seu discurso de 29 de maio, data à qual deve levantar o véu sobre as orientações do governo, dois anos apos o começo do seu mandato, sublinha a JEUNE AFRIQUE.
Ver os demais episódios
-
Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
Expansão de al-Shabab pode representar uma ameaça para África
Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19