As primeiras páginas dos jornais franceses apresentam-se diversificadas, mas o tema da eleição de Donald Trump, futuro presidente dos Estados Unidos, continua a ser recorrente suscitando vários comentários.LE MONDE, escreve CIA, Obamacare, diplomacia... as guerras de Trump. O presidente eleito multiplica os ataques contra os serviços da CIA, provocando a demissão do seu conselheiro para os serviços de informações, James Woolsey, antigo director da CIA.Hoje, Trump devia receber o actual director da CIA, James Clapper, que apresentou ao Presidente Obama um relatório defendendo pirataria informática russa confidencial relacionada com o Partido democrata. Os 17 serviços de informações afirmaram que houve interferência russa nas eleições presidenciais americanas.Do seu lado, Trump continua a dizer que não há provas nenhumas e que nenhum computador é seguro, sublinhando que mesmo o seu filho de 10 anos, pode fazer tudo com o seu computador. Sobre as suas relações com o ainda presidente Obama, LE MONDE, sublinha que os dois protagonizam uma transição caótica.Donald Trump inventa a diplomacia do tweet, pertence ao jornal LE FIGARO. Durante a campanha, Twitter permitiu ao candidatado republicano atacar os seus inimigos e a sua adversária, Hillary Clinton e falar dos seus sucessos ou qualidades.Depois das eleições prometeu utilizar menos Twitter, mas ele continua com os seus comentários e ataques de 140 caracteres, inaugurando assim um método de governação através de tweet sem precedente. O jornal, entrevista vários especialistas que dizem que os tweets de Trump são ambíguos e superficiais que parecem como declarações políticas, mas não passam de assaltos simbólicos de um machista, acrescenta LE FIGARO.Por seu lado, LIBÉRATION, titula sobre as primárias da esquerda e entrevista o candidato, Benoit Hamon, que defende um salário mínimo universal e mais tempo livre para os trabalhadores e em relação às mulheres disse que o que lhe interessa é que elas tenham um salário trabalhando de modo a que possam ter liberdade de fazer outras coisas e trabalhar menos quando o trabalho é pesado, acrescenta LIBÉRATION.Já para LA CROIX, pergunta no seu título principal se se deve reformar o sistema de herança? Um relatório preconiza reformar a fiscalidade das sucessões um tema que está em todos os projectos dos candidatos às presidenciais.Enfim, sobre a África, LIBÉRATION, escreve sobre o que chama os pequenos do humanitário que estão na mira do terrorismo no Sahel. O rapto de Sophie Pétronin, em fins de dezembro, no Mali, ilustra a segurança precária dos ocidentais de pequenas associações que não dispõem de grandes meios de ONG'S internacionais.
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