Da Costa do Marfim, passando pelos serviços secretos ou o sistema de ensino superior em França, até ao genocídio ruandês, em romance e a carreira internacional do guineense, Carlos Lopes, eis alguns dos assuntos analisados pela imprensa semanal francesa.Costa do Marfim, o grande teste, é a capa da JEUNE AFRIQUE, sublinhando que mais de mil candidatos, muitos deles independentes, partidos e alianças, estão a participar nas eleições legislativas de 18 de dezembro, tentando esboçar o futuro do país, na óptica das presidenciais de 2020.Nigéria: o despertar de Biafra, é do AFRICA CONFIDENTIAL. Há 5 anos, o movimento para a criação de uma nação Igbo, Biafra, parece ter-se afogado nas águas do delta do Níger.Hoje remobilizam-se à volta da prisão e do futuro julgamento do activista conhecido, Nnamdi Kanu, animador na Rádio Biafra e contra a brutalidade do exército face a manifestações pacíficas, atrocidades detalhadas num relatório da Amnistia Internacional, publicado em novembro, nota AFRICA CONFIDENTIAL. Por seu lado, TÉLÉRAMA, faz a sua capa com Gaël Faye, rosto do prémio do romance de estudantes France Culture/Télérama. Romance do paraíso perdido da infância é um dos motivos centrais do Petit Pays, onde o romancista bebe no tema do exílio.Outra figura africana, o guineense Carlos Lopes, que numa longa entrevista à JEUNE AFRIQUE, defende a industrialização como prioridade absoluta para a África. Após 28 anos passados na ONU, o até recentemente patrão da Comissão económica da ONU para a África, o economista Carlos Lopes, poisou agora as malas, na Universidade do Cabo na África do sul e na Universidade de Oxford, no Reino Unido, sublinha a JEUNE AFRIQUE.Enfim, LE POINT, faz a sua capa com os serviços secretos franceses, história, heróis, novas operações e o general Jean Heinrich, antigo chefe do serviço de Acção da Secreta francesa, afirmando que os seus serviços agiam na ilegalidade levada ao extremo e que o país, perdeu um inimigo, [União soviética], racional e organizado.
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Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
Expansão de al-Shabab pode representar uma ameaça para África
Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19