Das capas da imprensa semanal francesa de destacar a foto do quadro "Origem do Mundo", simbolizado pelo sexo da mulher estampado na capa do magazine L'OBS, em tempo de Verão, neste Paris, capital do amor.Sexo feminino, história de um tabu, titula em capa, L'OBS, que pergunta logo a seguir, porque é que ele se mostra só agora? Órgão desconhecido, mesmo desprezado, matratado, o sexo da mulher foi durante muito tempo um tabu.Mas eis que "Origem do mundo" é finalmente exposto. A vagina, fazendo capa? Sem pornografia nem falso pudor, as mulheres falam da vagina, grupos militantes e artistas feministas assaltam para cima dela. Já é um mistério poder nomeá-la. Basta chamá-la de vulva, para a mulher ter um trejeito de desgosto. O horror se lê no rosto da mulher. Demasiado cru, demasiado animal, palavra abstracta, anatómica, diz Auriane do grupo Vagina Guerilla.Dir-se-ia, um planeta (vagina) com o seu satélite (o clítoris) imbricados numa dança cósmica..., nota L'OBS.O ventre e seu poder sobre a nossa saúde, é o título de capa do semanário, L'EXPRESS. Hoje à luz de descobertas recentes - uma pequena década - o ventre impõe-se como o outro centro de controlo das nossas existências, ao ponto de ser chamado, o segundo cérebro.Depois da inteligência do cérebro, a nobreza do coração, temos que admitir a generosidade do intestino. À medida que avança a investigação, o seu papel é cada vez mais evidente na maioria das doenças crónicas, como cancros, patologias cardiovasculares, poliartrites, doenças da tiróide, obesidade, depressão, enfim, esquizofrenia, observa L'EXPRESS.LE POINT, destaca por seu lado, a Turquia, país que mete medo ao ocidente. Entre estado islâmico, refugiados e ditadura, em menos de 3 semanas, o sultão de Ancara, Erdogan, retirou passaportes a 50 mil dos seus cidadãos, demitiu 50 mil funcionários no exército, educação e na justiça.Erdogan, reagia assim a uma tentativa de golpe de estado falhada, e não ficou por aqui, encerrrando dezenas de jornais e rádios e meteu na prisão certos dos seus opositores, sem dizer que perspectiva reintroduzir a pena de morte.Face a esta deriva ditatorial, os ocidentais estão tetanizados. Uma palavrinha a mais, e ele pode pôr um termo ao acordo com a União europeia, assinado em março, por instigação da chanceler alemã, Angela Merkel, que transformou 'de facto' a Turquia no guarda fronteira para parar com o fluxo de dezenas de milhares de refugiados que entram na Europa, sublinha, LE POINT.Sobre a África, a JEUNE AFRIQUE, faz a sua capa, com a Argélia e os 17 anos de presidência de Abdelaziz Bouteflika que nomeou e enterrou 6 primeiros-ministros. Sem dizer que demitiu uma centena de ministros e levou a cabo 20 remodelações ministeriais. E já há murmúrios em Argel, que uma nova mudança na equipa governamental poderia acontecer já depois das férias.Adepto de um regime ultra-presidencial, Bouteflika, quer controlar tudo, nota a JEUNE AFRIQUE.Enfim, LE COURRIER INTERNATIONAL, que faz o itinerário da China , um pioneiro em África. De Djibuti à Costa do Marfim, passando por Gabão, a história de Chang Xuehui, com a idade de 47 anos, ocupava o posto de director geral para a África ocidental do Grupo internacional de construção de caminhos de ferro chinês, foi morto, misteriosamente, em Bamaco, a capital do Mali.Através do percurso deste dirigente chinês, enterrado no cemitério de Babaoshan, onde estão enterrados, os altos dignitários do regime chinês, é pois toda a história da China, que se conta igualmente, em África.África, onde desenvolve 10 grandes projectos, que passam pelos caminhos-de-ferro, portos, barragens e urbanismo, de Bamaco a Dacar, Lagos a Kaduna, Nigéria, Etiópia, Quénia, Camarões, Angola ou Moçambique, sublinha, COURRIER INTERNATIONAL.
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