As primeiras páginas dos jornais franceses apresentam-se hoje diversificadas com temas de política interna e a guerrilha no partido socialista, a Europa de arame farpado, barrando a entrada aos imigrantes ou o medo que a Argélia, mete à Europa. LE MONDE, faz a sua manchete, com o ataque de Martine Aubry, que numa carta colectiva publicada por este jornal, contesta vivamente a política do governo do seu partido socialista em matéria de emprego, da reforma do trabalho, dos refugiados ou da destituiçao da nacionalidade.O texto é assinado ainda pelo líder do Maio de 68, Daniel Cohn-Bendit, o ecologista Yannick Jadot ou o sociólogo, Michel Wieviorka, defensores de primárias à esquerda, na corrida para as presidenciais francesas, acrescenta LE MONDE. L'HUMANITÉ, por seu lado, põe a tónica na Europa de arame farpado, que corta a estrada dos Balcãs aos refugiados. Da Macedónia a Áustria, os muros bloqueiam as fronteiras, mas não pararão com o êxodo. Mulheres de Calais, é o principal título do jornal LA CROIX para chamar a atenção sobre a situação de cerca de 400 mulheres vivendo numa autêntica selva particularmente expostas à violência de um campo de acolhimento de refugiados no norte da França.LIBÉRATION, refere-se ao útimo de filme, em tradução livre, Espírito mau ou Fantasma de Di Capprio, que sai hoje nas salas de cinema, com o jornal a pedir um Óscar para Di Capprio, a qualquer preço, pois ele é um actor extraordinári.Em relação à África, LE MONDE, traz toda uma página sobre o Lesotho, a seca verde e a angústia da fome, depois do furacão El Nino que flagela este pequeno país da África austral, onde 80 por cento dos seus habitantes vivem da agricultura. Enfim, LE FIGARO, cuja manchete é porque é que a Argélia mete medo à Europa, respondendo por causa do desabamento dos preços do petróleo que deita abixo os alicerces da sua economia ou do poder e da sociedade que acenam com o lenço da destablizaçao profunda do país e uma onda de emigração em direção à Europa.
