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Mali/Conflito

Intervenção militar no Mali já custou € 70 mi à França

A intervenção militar francesa no Mali, que começou no dia 11 de janeiro, já custou € 70 milhões aos cofres públicos franceses. A informação, publicada nesta quinta-feira pelo jornal Le Parisien, foi confirmada pelo Ministério da Defesa.

Soldados franceses em ação em Bamako, capital do Mali.
Soldados franceses em ação em Bamako, capital do Mali. REUTERS/Malin Palm
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O que custa mais caro na chamada operação Servan é o transporte das tropas e de seu material. Assim, € 50 milhões foram gastos somente para levar os quatro mil soldados franceses e seu equipamento à África.

"Nós transportamos 10 mil toneladas de material em 15 dias. É a mesma quantidade de equipamento que transportamos em um ano quando nos retiramos do Afeganistão", especificou o Ministério da Defesa ao jornal Le Parisien.

Os bônus de guerra pagos aos soldados também são outra grande despesa. Quando estão mobilizados em operações desse tipo, os militares ganham o dobro ou até o triplo do salário. Essas remunerações suplementares já custaram € 5 milhões aos contribuintes franceses, de acordo com o diário.

O chanceler francês, Laurent Fabius, disse nesta quinta-feira que a intervenção militar no Mali representa "um grande esforço para a França". O orçamento anual para as operações no exterior é de € 630 milhões. A intervenção de 2011 na Líbia, que durou sete meses, custou à França cerca de € 300 milhões.

"O custo não obrigará a França a abandonar outros locais de conflito", declarou o porta-voz do Ministério da Defesa, Martin Klotz.

O presidente François Hollande confirmou nesta quarta-feira que o número de soldados franceses no Mali deve diminuir a partir de março, em uma retirada progressiva. Mas por enquanto as tropas francesas continuam atacando depósitos logísticos e centros de treinamento dos extremistas islâmicos.

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