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França/Ciganos

Governo francês defende expulsões de ciganos

O ministro francês da Imigração, Eric Besson, e o secretário de estado para Questões Europeias, Pierre Lelouch, vão defender hoje à tarde, em Bruxelas, a política de segurança do governo de Nicolas Sarkozy. O objetivo é demonstrar que as expulsões de ciganos são realizadas respeitando o direito europeu.

O ministro francês do Interior, Brice Hortefeux, o ministro francês da Imigração, Eric Besson , e o secretário de Estado francês para os Assuntos Europeus, Pierre Lellouche, em Paris.
O ministro francês do Interior, Brice Hortefeux, o ministro francês da Imigração, Eric Besson , e o secretário de Estado francês para os Assuntos Europeus, Pierre Lellouche, em Paris. REUTERS
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Na semana passada, a vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane Redding, encarregada da Justiça e dos Direitos Fundamentais, declarou que estava observando com "grande preocupação" o endurecimento da política francesa contra os ciganos instalados ilegalmente no país.

Uma análise jurídica das medidas francesas deve ser apresentada à Comissão Europeia já nesta quarta-feira. Se as explicações dos representantes franceses não convencerem, a abertura de um procedimento de infração ao direito europeu é possível.

E os problemas da França com a Uniao Europeia só estão começando. O Parlamento Europeu de Estrasburgo retoma seus trabalhos no dia 6 de setembro com um debate sobre a situação dos ciganos na Europa, e particularmente na França.

Ontem, o ministro do Interior, Brice Hortefeux, anunciou que a França vai continuar as operações de destruição dos acampamentos irregulares e a expulsão dos ciganos para seus países de origem.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, os ministros do Interior, Brice Hortefeux, e da Imigração, Eric Besson, justificaram as medidas citando a alta de 259% da delinquência ligada aos ciganos em Paris.

Segundo eles, cerca de 1 mil romenos e búlgaros foram expulsos em um mês, menos do que a média mensal em 2010. Apenas 10% eram ilegais, mas todos aceitaram a ajuda voluntária de retorno ao país.

Desde o dia 28 de julho, 128 acampamentos clandestinos foram destruídos. Segundo Hortefeux, as operações de desmantelamento dos campos vão continuar porque são "legítimas e necessárias".
 

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