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Clima

Ciclone Belal com ventos de 200 km/h na Reunião já fez um morto

O ciclone Belal está a passar em força esta manhã na ilha da Reunião, causando ventos de 200 km/h, levando a cortes de electricidade e confinando os quase 900 mil habitantes da região, como nos conta uma residente nesta ilha francesa. Uma pessoa já morreu devido à intempérie.

Ciclone Belal está a atingir a ilha da Reunião.
Ciclone Belal está a atingir a ilha da Reunião. © AFP / RICHARD BOUHET
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O pior parece já terá passado na ilha da Reunião por onde o ciclone Belal está a passar. Há 10 anos que esta região autónomo francesa no Oceano Índico não estava no caminho de um ciclone desta dimensão e os quase um milhão de habitantes foram confinados desde a noite de domingo, com um alerta violeta lançado pela Protecção Civil em toda a ilha, que entretanto já baixou para alerta vermelho de modo a que possa haver serviços de socorro.

Nathalie Faucher, que é professora de português na ilha da Reunião e vive na cidade de La Possession, disse em declarações à RFI que o ciclone trouxe realmente ventos muito fortes ao Norte da ilha, especialmente em Saint Denis, mas que a sua trajectória acabou por evitar uma situação mais trágica do que aquela esperada pelas previsões metereológicas.

"Onde eu moro está tudo tranquilo. Houve hoje de manhã rajadas de vento muito fortes. Estamos à espera para ver o que vai acontecer. Noutras partes da ilha o vento está a soprar muito mais forte, mas digamos que o pior cenário que as previsões metereológicas previam é que o ciclone atravessaria a ilha do Noroeste ao Sudeste e isso não aconteceu, o ciclone contornou a ilha", explicou esta professora de português.

O ciclone provocou o corte na electricidade para pelo menos 100 mil pessoas e toda a população vai manter-se confinada pelo menos até amanhã de manhã. Muitas casas ficaram sem telhado e pelo menos uma pessoa em situação de sem abrigo morreu.

Nathalie Faucher espera agora o desconfinamento de amanhã para poder começar a limpar os estragos do ciclone. As autoridades temem agora a subida das águas dos rios e as grandes vagas no mar. As ilhas Maurícias preparam-se agora para receber este ciclone que não deverá perder força depois da sua passagem pela ilha da Reunião.

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