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Senado francês

Direita mantém maioria, extrema-direita de regresso ao Senado francês

Os primeiros resultados das eleições do senado francês, que decorreram este domingo, 24 de Setembro, confirmam uma tendência de estabilidade na Câmara Alta, dominada pela direita, e o regresso da extrema-direita ao hemiciclo.

Senado francês: Direita mantém maioria, extrema-direita de regresso ao hemiciclo.
Senado francês: Direita mantém maioria, extrema-direita de regresso ao hemiciclo. AFP - JOEL SAGET
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A faltarem pouco mais de oito meses para as eleições europeias, o Senado francês permanece, como se esperava, sob controlo da direita e do centro. Cada um dos grupos de esquerda já presentes no Palais du Luxembourg - socialistas, comunistas e ecologistas reforçaram o número de assentos na Câmara Alta.

Apesar de os resultados das eleições para o Senado confirmarem uma  estabilidade da Câmara Alta francesa, dominada pela direita e pelo centro, a extrema-direita da União Nacional regressa ao Senado, com a eleição de três deputados. 

“A renovação do Senado reforça a maioria de direita e centro”, afirmou Gérard Larcher, reeleito aos 74 anos para um sexto mandato no distrito de Yvelines, na região parisiense, antes de ser reconduzido no cargo de Presidente do Senado, no próximo dia 2 de Outubro. “O Senado vai continuar a ser este contrapoder essencial à democracia”, defendeu.

Divisão tradicional mantém-se no Senado

O Partido Socialista deve manter-se como a segunda força da Câmara Alta, com 64 senadores. Um dado "importante", reconheceu o socialista, Patrick Kanner. "Com os nossos colegas comunistas e d'Os Verdes quisemos fixar uma meta dos 100 senadores", afirmou.

Com excepção do interlúdio socialista entre os anos de 2011 e 2014, a direita sempre dominou o Palácio do Luxemburgo. Salvo surpresas, os Republicanos e os aliados na União centrista vão manter a maioria. 

A aliança da esquerda e dos ecologistas foi um sucesso em Paris. “Paris conta com oito senadores de esquerda e dos ecologistas, quatro da direita”, descreveu o eurodeputado ecologista Yannick Jadot, eleito na capital francesa com Antoinette Guhl e Anne Souyris. A nível nacional, os ecologistas passam de 12 para 15 senadores.

A direita d'Os Republicanos conta com 140 senadores, comparado com os anteriores 145, segundo as estimativas de domingo à noite. O reequilíbrio é favorável ao grupo aliado da União centrista de Hervé Marseille, reeleito em Hauts-de-Seine, que espera “enriquecer” as suas fileiras e “chegar a sessenta membros”.

À esquerda, uma aliança, sem a França Insubmissa, permitiu ao Partido Socialista de continuar a ser a segunda força da oposição. A extrema-direita, União Nacional, até então ausente do Senado, regressa à Câmara alta, com três senadores.

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