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França

França: Emmanuel Macron revela plano para resolver a crise do sistema de saúde

Perante a actual crise do sistema de saúde francês, o Presidente Emmanuel Macron, revelou esta sexta-feira o seu plano com a reorganização do modelo laboral hospitalar até Junho e uma aceleração do recrutamento de médicos assistentes.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, faz seu discurso de Ano Novo para os profissionais de saúde no Hospital Centre Hospitalier Sud Francilien, na cidade suburbana de Corbeil-Essonnes, no sul de Paris, a sexta-feira, 6 de janeiro de 2023.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, faz seu discurso de Ano Novo para os profissionais de saúde no Hospital Centre Hospitalier Sud Francilien, na cidade suburbana de Corbeil-Essonnes, no sul de Paris, a sexta-feira, 6 de janeiro de 2023. AP - Ludovic Marin
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A saúde é uma das prioridades, juntamente com a educação, para o segundo mandato de Emmanuel Macron e foi pela primeira vez desde a sua chegada ao governo, em 2017, que o Presidente apresentou cumprimentos de Ano Novo aos profissionais da saúde.

"Conheço o desgaste pessoal e colectivo, esta sensação por vezes de perda de sentido que se instalou, a sensação profunda de passarmos de uma crise para outra".

Estas foram declarações do presidente francês, Macron relembrou as medidas do seu primeiro mandato, como a abolição do "numerus clausus" que limitava o número de estudantes de medicina, ou a legislação que, perante a pandemia COVID-19 em 2020, permitiu injectar anualmente 12 mil milhões de euros para remunerar melhor o pessoal de saúde e 19 mil milhões para investir nos hospitais.

Porém, Emmanuel Macron prometeu "acelerar o recrutamento de médicos assistentes", criado em 2018, para passar dos cerca de 4.000 novos médicos anuais, actualmente, para 10.000 até ao final de 2024.

O Presidente também afirma que a partir do final deste ano, "todos os doentes com doenças crónicas sem médico assistente receberão um [médico]".

Nesta quinta-feira, milhares de médicos manifestaram nas ruas de Paris para exigir o aumento do tarifário das consultas, de 25 euros actuais para 50 euros. O Ministro da saúde François Braun, declarou estar "pronto para aumentar", mas não para o valor exigido de 50 euros.

FO-Santé, o segundo sindicato da função pública hospitalar, apelou a uma greve ilimitada a partir de 10 de Janeiro para protestar contra a «inacção» do governo.

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