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Greve/Médicos franceses

Médicos franceses reconduzem greve por uma semana

Em França, os médicos que trabalham por conta própria, estão em greve, num movimento contestatário que entrou, esta segunda-feira, na segunda semana.

Médico em França.
Médico em França. pixabayCCO/DarkoStojanovic
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Os médicos que trabalham por conta própria reconduziram, esta segunda-feira, 02 de Janeiro, a greve pela segunda semana consecutiva. Em causa, a reinvindicação de melhores condições de trabalho.

O movimento contestatário, que deverá durar até ao próximo dia 8 de Janeiro, foi lançado pelo coletivo "Médicos para o Amanhã", um grupo que se intitula "não sindical e não político".

Este grupo foi criado no final do verão, através da rede social Facebook, e junta já mais de 16 mil profissionais da área da saúde, que se mostram descontentes com aquilo que dizem ser a degradação das condições do sistema de saúde no país e a falta de resposta por parte do governo relativamente às suas reinvindicações.

 

A principal exigência dos médicos grevistas é o aumento da taxa base das consultas, dos atuais 25 euros para o dobro, 50 euros. O objectivo é "criar um choque de atractividade", numa área fustigada pela falta de pessoal.

O grupo "Médicos para o Amanhã" convocou ainda para esta quinta-feira, em Paris, uma manifestação, que terminará junto ao Ministério da Saúde.

 

Este movimento de contestação, que teve início a 25 de Dezembro, foi criticado pelo executivo, uma vez que acontece numa altura em que França atravessa um período difícil para o sistema de saúde, devido à existência de uma tripla epidemia, nomeadamente, de Covid-19, gripe e bronquiolite.

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