França assolada pelo "maremoto" da Covid-19
A França voltou a assinalar novo recorde absoluto de infecções com Covid-19. Mais de 200 000 em 24 horas. Em Paris a máscara volta a ser obrigatória em Paris a partir desta sexta-feira. Perante a situação o ministro da saúde alega que já não está em presença de uma vaga da doença, mas de um "maremoto".
Publicado a:
O ministro francês da saúde falava perante uma comissão do parlamento visando agilizar a transição do actual passe sanitário para um passe de vacinas e que poderia começar a vigorar a meados de Janeiro.
Um documento que será imprescindível para o acesso a recintos culturais, desportivos, bares e restaurantes, nomeadamente.
Numa altura em que a França se defronta com uma quinta vaga da doença. E em que a variante Delta continua a provocar muitas infecções. Mas em que a variante Ómicron ganha terreno também, podendo vir a tornar-se maioritária, como noutros países europeus, a curto prazo.
A tal ponto que Olivier Véran fala em "maremoto".
"No que diz respeito à Ómicron não volto a referir-me à variante como sendo uma vaga.
Os números dos últimos dias em França levam-me mais a falar em maremoto.
Houve 208 000 franceses diagnosticados com Covid nas últimas 24 horas.
A cada segundo que passa, 24 horas por dia, mais do que dois franceses são diagnosticados positivos ao coronavírus.
Nunca conhecemos tal situação e é o caso em todo o território e em todos os meios, o vírus circula muito depressa.
Devemos ter atingido um milhão de franceses que estão diagnosticados positivos.
Se acrescentarmos as pessoas sem sintomas, e que não foram testadas, estamos a falar de mais de um milhão de franceses.
Se considerarmos que entre 3 e 5 pessoas estiveram em contacto com um caso positivo 10% da população francesa estaria nessa situação."
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro