Prisão perpétua foi pena mais pesada no caso dos atentados de Paris de 2015
Penas entre 4 anos de cadeia até prisão perpétua foram as sentenças do caso dos atentados de Janeiro de 2015 aqui em Paris. Chegou hoje ao fim o julgamento dos ataques de Janeiro de 2015 que ceifaram a vida a 17 pessoas no semanário satírico Charlie Hebdo, num hipermerado kosher e ainda visando uma polícia.
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Ao fim de três meses de audiências os 14 arguidos no caso dos atentados de Janeiro de 2015 foram, pois, condenados a penas globalmente inferiores às requeridas pelo Ministério público.
Entre elas a pena mais pesada, prisão perpétua, foi para Mohamed Belhoucine, que se presume ter morrido na Síria.
O mentor presumível do atentado contra o hipermercado kosher Amédy Coulibaly foi reconhecido culpado de "cumplicidade" em crimes terroristas.
A antiga namorada de Coulibaly, Hayat Boumeddienne, a monte desde a sua fuga para a Síria escassos dias antes dos atentados, foi condenada a 30 anos de cadeia.
A mesma pena que deve cumprir um franco-turco de 35 anos, Ali Riza Polat, por cumplicidade e por ter tido um papel essencial na preparação dos atentados.
Outros três réus, todos próximos de Coulibaly, foram condenados a 20, 18 e 13 anos de caedeia por o tribunal alegar ser impossível que estes desconhecessem o projecto de atentado contra o hipermercado kosher.
Os três terroristas que foram abatidos pelas forças de segurança a 9 de Janeiro de 2015 tinham levado a cabo atentados contra o jornal Charlie Hebdo, nomeadamente, que publicara caricaturas de Maomé ou contra um hipermercado kosher que ceifaram a vida a 17 pessoas.
O Ministério público tinha lembrado que eles não eram nada sem os arguidos que agora foram julgados e hoje condenados pelo Tribunal de Paris.
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