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#Covid-19/França

França: Ministro da Saúde diz que epidemia entrou em “fase decrescente”

Um dia depois de ter afirmado que “tudo leva a crer que se tenha passado o pico da epidemia”, o ministro francês da Saúde, Olivier Véran, disse, esta terça-feira, que a epidemia entrou numa “fase decrescente”, ainda que o novo coronavírus continue a circular activamente no país.

Ministro francês da Saúde, Olivier Véran. Paris, 5 de Novembro de 2020.
Ministro francês da Saúde, Olivier Véran. Paris, 5 de Novembro de 2020. AFP - STEPHANE DE SAKUTIN
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Em entrevista conjunta ao canal televisivo BFMTV e à estação de rádio RMC, o ministro francês da Saúde, Olivier Véran, adiantou que a epidemia entrou numa “fase decrescente”, ainda que o novo coronavírus continue a circular de forma activa em todo o país.

"Começou o decréscimo da epidemia (…) mas isso não quer dizer que tenhamos vencido o vírus. Significa que ainda estamos numa fase de circulação activa importante, mas que estamos a retomar o controlo da dinâmica do vírus, o que significa que as medidas do Governo funcionam”, declarou.

Olivier Véran disse que ainda não pode avançar com uma data para o desconfinamento, declarou querer deixar que as pessoas “passem o Natal em família”, mas que não pode “prometer que as pessoas se possam juntar” nas festas do fim de ano.

O ministro acrescentou que não pode, ainda, dar uma data para a reabertura dos comércios em geral e disse que os atestados para sair de casa não vão acabar a 1 de Dezembro. Véran avisou que reabrir “demasiado cedo” as lojas aumenta o risco sanitário, pelo que não se mostrou a favor da reabertura a 27 de Novembro, como pedem vários autarcas e uma carta enviada ao Presidente francês da associação de comerciantes Conseil du Commerce de France. 

Por enquanto, fala-se na data de 1 de Dezembro para a reabertura dos comércios, mas os cafés e restaurantes devem continuar fechados. 

Questionado sobre a data de uma possível campanha de vacinação em França, Olivier Véran respondeu que se a vacina da Pfizer for eficaz e segura, a vacinação no país será gratuita e deverá começar no início do próximo ano. “Preciso de saber se a vacina é eficaz e segura e de ter as validações (...) Estamos a trabalhar para começar a vacinação no início de 2021.

O ministro disse estar confiante de que a Pfizer e a sua parceira BioNtech transmitirão às agências de saúde todos os dados experimentais "até daqui a três semanas" para serem examinados, lembrou que a Comissão Europeia já fez uma pré-encomenda que implica o equivalente a cerca de 30 milhões de doses para França e que a administração das vacinas será gratuita como os testes de detecção de covid-19.

Esta segunda-feira, a norte-americana Moderna anunciou que a sua vacina contra a Covid-19 é eficaz a 94,5%, uma semana depois da vacina concorrente da Pfizer e BioNTech ter sido apresentada como eficaz a 90%.

França registou 44.548 mortes devido à covid-19 desde o começo da epidemia de acordo com a agência France Presse. Ontem, Olivier Véran disse que diminuíram os casos positivos de Covid-19, mas há ainda "entre 20.000 a 30.000 por dia".

Também na segunda-feira, o primeiro-ministro Jean Castex indicou a vários líderes religiosos que as celebrações religiosas só devem voltar a ser autorizadas a partir de 1 de Dezembro.

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