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Ataque a Nice

Ataque de Nice: Segundo suspeito detido

Três pessoas morreram esta quinta-feira, 29 de Outubro, duas delas decapitadas na basílica de Notre-Dame de Nice, num ataque perpetrado por um homem armado com uma arma branca. O autor do ataque é um tunisino de 21 anos que chegou a França no dia 9 de Outubro, vindo de Itália.

Basílica de Notre-Dame de Nice 29 de Outubro de 2020.
Basílica de Notre-Dame de Nice 29 de Outubro de 2020. Eric Gaillard/Pool via AP
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As autoridades francesas detiveram um homem, de 47 anos, suspeito de ter estado em contactado com o autor do ataque de Nice,  na véspera dos acontecimentos, afirmou a fonte judicial.

O procurador-geral francês para o combate ao terrorismo, Jean-François Ricard, confirmou que o agressor é um cidadão tunisino que entrou em França vindo de Itália. A Tunísia garantiu que vai julgar qualquer pessoa envolvida ou relacionada com actos terroristas, como o cometido esta quinta-feira na cidade francesa de Nice.

O ataque foi descrito pelo Presidente francês como um “ataque terrorista islamita”. Emmanuel Macron elevou o país em alerta máximo de terrorismo e reforçou os meios militar da Operação Sentinela com mais 4.000 militares nas ruas.

O Vaticano, membros da União Europeia e a Turquia condenaram veemente o ataque e manifestaram solidariedade com a França.

O governo turco, que passa por um momento de tensão diplomática com Paris por causa das caricaturas de Maomé, declarou que "quem comete um ataque selvagem como esse dentro de um local de culto sagrado não pode ser movido por qualquer tipo de valor religioso, humano ou moral".

"Só posso condenar com veemência a covardia desse gesto contra pessoas inocentes", afirmou o delegado-geral do Conselho Francês do Culto Muçulmano, Abdallah Zekri.

A França, em particular Emmanuel Macron, é alvo de uma onda de contestação e indignação no mundo muçulmano, têm-se multiplicado os apelos ao boicote de produtos franceses e os protestos. 

As reacções acontecem depois de o presidente francês ter defendido a liberdade de expressão e o direito de divulgar caricaturas, incluindo de Maomé, no país, durante uma homenagem ao professor francês decapitado por um extremista islâmico por ter mostrado em sala de aula caricaturas do jornal Charlie Hebdo que retratam o profeta.

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