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França/COVID-19

Porta-aviões francês Charles de Gaulle contaminado com COVID-19 gera polémica

O porta-aviões francês Charles de Gaulle no cerne da polémica, após testes positivos ao COVID-19 em mais de um terço da sua tripulação.

Aviões de combate Rafale a bordo do porta-aviões Charles de Gaulle.
Aviões de combate Rafale a bordo do porta-aviões Charles de Gaulle. RFI/Sami Boukhelifa
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O porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle, que navegava em manobras de rotina ao largo de Gibraltar, no Oceano Atlâncico, regressou antecipadamente ao porto de Toulon, no sudeste da França, no passado domingo (12/04) com oficialmente cerca de 50 marinheiros testados positivos ao COVID-19.

Desde então novos testes foram praticados, revelando um estado sanitário bem mais alarmante, dado que dos 1.767 marinheiros testados, 668 se reveleram positivos, 31 estão hospitalisados, entre os quais 1 em reanimação, indicou esta quarta-feira (15/04) em comunicado o ministério de tutela.

Um balanço preocupante, mas que poderia ser ainda mais alarmante, pois 30% dos resultados dos testes ainda são desconhecidos.

A desinfecção do navio e das aeronaves a bordo está em curso e foi instaurado um inquérito, para apurar responsabilidades sobre a gestão da pandemia a bordo, dado que se sabe que  alguns marinheiros contraíram o coronavírus, durante uma escala em Brest, no oeste da França entre 13 e 15 de março.

Depois do porta-aviões norte-americano Theodore Roosevelt que se encontrava em manobras no Oceano Pacífico, o Charles de Gaulle é o segundo porta-aviões oficialmente contaminado pela pandemia de COVID-19, que desde dezembro já causou mais de 130.000 mortes no mundo.

 

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