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FRANÇA/ISRAEL

Emmanuel Macron condena anti-semitismo em Israel

O presidente francês está hoje em contactos no Médio Oriente com as autoridades israelitas e palestinianas antes de participar amanhã nas comemorações da libertação do campo nazi de Auschwitz de extermínio dos judeus na Polónia. Emmanuel Macron admitiu haver preocupação com o anti-semitismo também em França.

Emmanuel Macron, presidente francês, junto ao Muro das Lamentações em Jerusalém a 22 de Janeiro de 2020.
Emmanuel Macron, presidente francês, junto ao Muro das Lamentações em Jerusalém a 22 de Janeiro de 2020. REUTERS/Ammar Awad
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A negação da existência do Estado de Israel, o anti-sionismo, seria também, segundo o presidente francês, uma forma de anti-semitismo.

"É verdade que alastra e renasce a sombra negra do anti-semitismo em muitos dos nossos países, e é verdade também para a França.

Este anti-semitismo regressa sempre que as democracias adoeceram, quando as crises se instalaram, ele não diz respeito só aos judeus.

Ele diz respeito também ao nosso destino comum, e no que é relativo à França toda a república.

Decidimos também debater e colocar de forma muito franca a questão do anti-sionismo, hoje muito profundamente ligada à do anti-semitismo.

O anti-sionismo quando ele é a negação da existência do Estado de Israel é uma forma de anti-semitismo.

O que não significa que não seria impossível discordar ou criticar tal ou tal acção do governo de Israel.

Mas a negação da sua existência é, mesmo, uma forma contemporânea de anti-semitismo."

01:06

Emmanuel Macron, presidente francês

O chefe de Estado francês protagonizou na Cidade velha de Jerusalém um incidente com polícias israelitas que lembraram um episódio semelhante ocorrido com Jacques Chirac em 1996.

Macron exaltou-se e, num tom irritado pediu em inglês aos polícias que o deixassem entrar na Igreja de Santa Ana, um território francês, lembrando-lhes conhecer as regras e que ele não as pretendia alterar.

Emmanuel Macron é um dos cerca de quarenta dirigentes mundiais convidados em Israel para celebrar os 75 anos da libertação de Auschwitz, um campo polaco nazi de extermínio de judeus.

Ele prevê também um encontro na Cisjordânia com Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade palestiniana.

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