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Rússia/União Europeia

UE vai ajudar produtores de alimentos afetados pelo embargo russo

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (17) novas medidas a favor dos produtores de alimentos afetados pelo embargo russo, em represália às sanções do bloco. Elas deverão ser detalhadas em breve e entrarão em vigor nos próximos dias.

Bruxelas prometeu € 125 milhões aos produtores afetados pelas sanções russas.
Bruxelas prometeu € 125 milhões aos produtores afetados pelas sanções russas. REUTERS/Sergei Karpukhin
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De acordo com o porta-voz da Comissão Europeia, Roger Waite, a publicação oficial está prevista para o início da próxima semana. A Comissão está finalizando o texto e os recursos que serão destinados ao plano de ajuda, discutido com os representantes dos 28 países da UE.

Em agosto, o governo da Rússia impôs um embargo de um ano às exportações de carne, peixe, laticínios, frutas e legumes provenientes dos Estados Unidos, da UE, do Canadá, da Austrália e da Noruega, em resposta às sanções contra o país e seu envolvimento no conflito na Ucrânia.

Exportações representam cerca de € 11 bilhões por ano

As exportações agrícolas europeias para a Rússia representam cerca de € 11 bilhões por ano, o equivalente a 10% do total. De acordo com a Comissão, o bloco deixará de ganhar € 5 bilhões com a venda dos produtos. Bruxelas prometeu € 125 milhões aos produtores para enfrentar o possível prejuízo, mas suspendeu a ajuda de urgência devido ao excesso de pedidos, principalmente dos agricultores poloneses.

O objetivo dos programas de ajuda é estabilizar os preços dando dinheiro para os produtores retirarem os excedentes do mercado. As consequências do embargo para os agricultores europeus mudam em função do país: os países do leste da Europa, como a Polônia e a Lituânia, são bem mais dependentes da Rússia.

Embargo é represália a sanções

Apesar do acordo de cessar-fogo na Ucrânia, a União Europeia adotou novas sanções econômicas contra os russos na semana passada. Elas afetam empresas de energia, como a Gazprom, e as petrolíferas Rosneft e Transneft, além de uma lista de pessoas que terão bens congelados e proibição de estadia na Europa. As medidas poderão ser canceladas em função da evolução do conflito ucraniano.

 

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