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Jornalistas/Crimeia

ONG denuncia sequestro de dois jornalistas na Crimeia

A ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) denunciou nesta segunda-feira (10) o sequestro de dois jornalistas por homens em uniforme não identificados, no norte da Crimeia, península ucraniana. “Exigimos informações quanto a localização e o estado de saúde dos jornalistas, além da libertação imediata de ambos”, declarou a RSF na sede de Paris.

Manifestação pró-Rússia em Simferopol, na Ucrânia, no domingo (9/3/14).
Manifestação pró-Rússia em Simferopol, na Ucrânia, no domingo (9/3/14). REUTERS/Vasily Fedosenko
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A repórter Olena Maksymenko, jornalista do Oukrainsky Tijden, foi seqüestrada no domingo em companhia de duas militantes do movimento Auto-Maidan, favorável ao novo governo de Kiev, informou a RFS em comunicado. Elas estavam em um veículo que foi parado no posto de controle de Perekop, mantido por militares com uniformes sem insígnias.

Oleksiy Byk, jornalista do site de notícias Glaykom, estava por perto e alertou para o incidente. Ele foi em seguida retido, junto com um fotógrafo independente e um motorista.

“As forcas que controlam de fato a Crimeia são responsáveis pelo destino desses jornalistas”, declarou Christophe Deloire, secretário-geral da Repórteres sem Fronteiras. “A Crimeia está em vias de se tornar uma zona sem lei nas mãos de grupos armados, cujo anonimato reforça a impunidade”, acrescentou.

A RSF afirmou ainda que “a frequência dos ataques deliberados contra os jornalistas e a amplitude da censura parece traduzir uma vontade proposital de transformar a região em um buraco negro de informações”.
 

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