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Alemanha/Khordokovsky

Alemanha agiu nos bastidores para libertar Khordokovsky

A chefe do governo alemão, Angela Merkel, celebrou nesta sexta-feira o trabalho desempenhado nos bastidores pelo ex-ministro alemão das Relações Exteriores Hans-Dietrich Genscher para garantir a libertação de Mikhail Khodorkovsky. O ex-magnata russo do petróleo ficou dez anos preso e foi libertado nesta sexta-feira. Genscher estava no aeroporto de Berlim para recepcionar o ex-homem mais rico da Rússia e ferrenho crítico do presidente Vladimir Putin.

Mikhaïl Khodorkovski, à esquerda, é recebido em Berlim por Hans-Dietrich Genscher, à direita.
Mikhaïl Khodorkovski, à esquerda, é recebido em Berlim por Hans-Dietrich Genscher, à direita. REUTERS/khodorkovsky.ru/Handout
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"O governo alemão aprecia os esforços do ex-ministro federal Genscher, que trabalhou intensamente nos bastidores do caso", declarou em um comunicado o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert.

Já Genscher, que se reuniu em duas oportunidades com o presidente russo, Vladimir Putin, para abordar o caso, disse que havia agido "por razões humanitárias" depois de apelos dos advogados de Khodorkovsky.

O ex-chefe da diplomacia alemã, de 86 anos, afirmou à edição on-line da revista Der Spiegel que Khodorkovsky estava "exausto, mas muito feliz de estar, por fim, em liberdade".

Represália

O empresário estava detido desde outubro de 2003. Simpatizantes dizem que ele foi preso como parte de uma campanha do Kremlin para puni-lo por desafiar Putin politicamente, para tomar o controle de seus ativos de petróleo e dessa forma ameaçar outros magnatas.

A Yukos, empresa de Khodorkovsky, foi dividida e vendida, principalmente para as mãos do Estado, após sua prisão por acusações de fraude e sonegação de impostos.
 

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