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Vaticano/Síria

Papa denuncia "guerra comercial" para vender armas na Síria

O papa Francisco reafirmou hoje sua oposição a uma ação militar na Síria denunciando as "guerras comerciais para vender armas", assim como a "proliferação de armamentos" no mundo. O Sumo Pontífice exortou os dirigentes políticos a encontrar "uma solução justa para o conflito fratricida" na Síria.

O papa Francisco durante a vigília realizada neste sábado, 7 de setembro de 2013, no Vaticano, contra uma intervenção militar na Síria.
O papa Francisco durante a vigília realizada neste sábado, 7 de setembro de 2013, no Vaticano, contra uma intervenção militar na Síria. REUTERS
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A missa celebrada neste domingo ao ar livre, na praça São Pedro, estava particularmente cheia. Diante da multidão, o papa Francisco disse que era necessário "combater o mal". "Isso implica, entre outras coisas, dizer 'não' ao ódio fratricida (...) a todas as formas de violência, à proliferação de armas e ao seu comércio ilegal". O papa prosseguiu em seu sermão afirmando que "esses são os inimigos que devem ser combatidos com união e coerência, não seguindo outros interesses que não sejam a paz e o bem comum", declarou.

"Sigamos em frente com orações e trabalhando pela paz. Continuem rezando para que a violência cesse imediatamente na Síria", acrescentou o papa Francisco. Durante a missa, ele também agradeceu a todos que participaram neste sábado da vigília de orações e jejum pela paz na Síria, e pediu aos cristãoes que continuem rezando pelo Líbano, Egito, Iraque e pelo processo de paz entre palestinos e Israel.

Ontem, diante de pequenos grupos de sírios muçulmanos e cristãos que se reuniram na praça São Pedro, entre as mais de 100 mil pessoas presentes, o papa enfatizou que "a guerra é sempre um fracasso para a humanidade". 

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