Continua combate contra incêndios florestais em Portugal
Quase 800 bombeiros permaneciam mobilizados neste sábado na luta contra os incêndios florestais que avançam no centro e norte de Portugal. O combate às chamas foi intenso durante a madrugada, com mais de mil bombeiros em ação. Na última quinta-feira, uma bombeira de 22 anos morreu em serviço. Os incêndios relançam os debates sobre a falta de medidas de prevenção.
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Um dos principais focos, iniciado na última quarta-feira, continua a ser na montanha de Caramulo, na região central do país, onde uma jovem bombeira de 22 anos morreu na quinta-feira. Uma equipe de 235 bombeiros tenta dominar o incêndio. Em Covilha, também no centro, um grupo de 200 homens foi mobilizado.
As autoridades portuguesas pediram auxílio da França e da Espanha, que responderam cada uma com dois aviões com jatos d’água.
Paralelamente, volta às discussões a problemática dos incêndios florestais no país, drama que ressurge a cada ano. O presidente da Escola Nacional de Bombeiros, José Ferreira, aponta o dedo para a falta de uma política para preservação das florestas. O jornal O Público denuncia, em editorial, a negligência pública em relação à destruição das florestas, de residências e diante da morte da bombeira.
O Jornal de Notícias levantou o problema social dos bombeiros, que pedem uma reavaliação dos seguros de vida e por invalidez, atualmente muito precários. Já o semanário Expresso discute a precariedade da formação de bombeiros voluntários.
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