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Itália/Naufrágio

Justiça dá penas reduzidas a cinco réus do naufrágio do Costa Concordia

A Justiça italiana decidiu neste sábado dar penas de prisão reduzidas a cinco réus acusados de responsabilidade pelo naufrágio do navio Costa Concordia, que se acidentou em janeiro de 2012, em frente à ilha de Giglio, matando 32 pessoas. A decisão, tomada porque eles reconheceram erros, irritou familiares das vítimas do naufrágio, que reclamam que o capitão Francesco Schettino possa acabar condenado como o único responsável pela tragédia.

Francesco Schettino (dir.), durante seu julgamento no último dia 17 de julho de 2013.
Francesco Schettino (dir.), durante seu julgamento no último dia 17 de julho de 2013. REUTERS/Giampiero Sposito
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Os cinco funcionários da empresa Costa Cruzeiros foram condenados pelo tribunal de Grosseto, na Toscana, a penas entre um ano e meio e dois anos de prisão por imprudência. As penas "negociadas" já eram esperadas por terem sido propostas pela Promotoria.

O capitão do navio, Francesco Schettino, pediu para também firmar um acordo amigável, mas nesse caso encontra a oposição dos promotores. Ele será julgado por homicídio culposo múltiplo e abandono de navio, além de outras acusações. Se for considerado culpado, Schettino pode pegar até 20 anos de prisão.

Entre os cinco condenados neste sábado, quatro --Manrico Giampedroni, Ciro Ambrosio, Jacob Rusli Bin e Silvia Coronica-- integravam a tripulação do navio. O quinto é o diretor da unidade de crise da Costa Cruzeiros, Roberto Ferrarini, acusado de não ter tomado medidas suficientemente rápidas e eficazes.

A decisão da justiça irritou a advogada Daniele Bocciolini, uma das advogadas das partes civis. "São penas negociadas injustas. Existe uma evidente disparidade de tratamento entre eles e Schettino. Não é normal que ele seja o único culpado", afirmou ela ao jornal "La Reppublica"

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