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Papa/missa

Em missa, papa Francisco pede proteção para fracos e oprimidos

Uma missa celebrada no Vaticano nesta segunda-feira (19) marcou o início oficial do pontificado do papa Francisco. Ela foi acompanhada por mais de 30 chefes de estado, entre eles a presidente do Brasil, Dilma Roussef, 12 chefes de governo além de representantes diplomáticos, totalizando 132 países. Em sua homília, o papa Francisco pediu a  proteção dos fracos e oprimidos.

Missa inaugural do ponticficado do Papa Francisco, 19 de março de 2013
Missa inaugural do ponticficado do Papa Francisco, 19 de março de 2013 REUTERS/Tony Gentile
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Em sua missa inaugural, o papa Francisco pediu que os fiéis lutassem contra os "sinais de destruição e pelo respeito às criaturas e ao meio-ambiente." De acordo com ele, o verdadeiro poder do pontífice é "o serviço." Em sua homília, diante de cem mil fiéis e centenas de chefes de estado, governo, e ministros, ele fez um apelo a favor da ação social e da proteção dos fracos e oprimidos. Este foi o momento em que o papa foi mais aplaudido pela multidão.

O ex-cardeal Jorge Bergoglio escolheu o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais da ordem dos jesuítas, que defende que seus integrantes dediquem a vida aos pobres. Uma convicção que pautou toda a missa do papa nesta segunda-feira, e que vem mudando a rotina do Vaticano, já que o novo pontífice recusa o luxo dos rituais seculares da Santa Sé.

Em sua homília, o novo papa argentino, citando um trecho do evangelho que fala de José, pai de Jesus, ainda acrescentou que o sumo pontífice “deve abrir os braços para receber, com afeição e ternura, toda a humanidade, especialmente, os mais fracos e os mais pobres.’’ Em um tom bem 'franciscano', como ressaltou a imprensa italiana, o papa declarou que o mundo não deve ter “medo da bondade.”

Papa recebe anel de São Pedro

O papa Francisco também fez um apelo aos responsáveis econômicos, políticos e sociais, pedindo que eles não permitam  “que os sinais da destruição e morte acompanhem a caminhada do mundo.” Na ocasião de sua primeira missa, o papa também recebeu um anel de prata,  símbolo do poder papal. Ele representa São Pedro, o criador da igreja católica. O anel foi desenhado pelo falecido artista italiano Enrico Manfrin. O pontífice também recebeu o pálio, das mãos do francês Jean-Louis Tauran, o cardeal protodiácono.

 

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