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Rússia/Justiça

Juíza do caso Pussy Riot é ameaçada de morte

A polícia russa decidiu proteger a juíza Marina Syrova, responsável pelo processo das três cantoras do Pussy Riot que estão sendo acusadas de incitar "ódio religioso". Ela está sendo ameaçada de morte por fãs do grupo de rock.

A juíza Marina Syrova, que preside o julgamento das integrantes do grupo Pussy Riot (foto), é ameaçada de morte em Moscou.
A juíza Marina Syrova, que preside o julgamento das integrantes do grupo Pussy Riot (foto), é ameaçada de morte em Moscou. REUTERS/Sergei Karpukhin
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A presidente do tribunal Khamovnitcheski de Moscou, Marina Syrova, responsável pelo processo das três integrantes do grupo de rock Pussy Riot está sob proteção do estado russo devido às ameaças de morte que vem recebendo.

Segundo um porta-voz do tribunal, as ameaças foram feitas por fãs das integrantes do grupo.Amanhã a presidente do tribunal vai ler o julgamento das três jovens que estão detidas há quase cinco meses.

Nadejda, Ekaterina e Maria Alekhina, que tem entre 22 e 30 anos, são acusadas de “hooliganismo” e de "incitar o ódio religioso” após uma apresentação do grupo em uma Igreja de Moscou, em fevereiro. Com o rosto coberto com um capuz, as cantoras do grupo de punk rock apresentaram na Catedral ao som de guitarras elétricas uma "oração punk" pedindo à Virgem Maria para tirar o presidente Vladimir Putin do poder.

O procurador pediu três anos de prisão para cada uma delas. Os advogados pedem que elas sejam liberadas.
O caso divide a população russa. As três cantoras receberam apoio de várias personalidades internacionais como a cantora Madona e a artista Yoko Ono, viúva de John Lennon.

Os simpatizantes do grupo convocaram para amanhã, dia do anúncio do julgamento, um dia mundial de apoio às três cantoras.
 

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