Greenpeace chega a plataforma da Total que registra vazamento
Um navio do Greenpeace chegou nesta segunda-feira próximo à zona de exclusão criada em torno da plataforma da petrolífera francesa Total no Mar do Norte. Ainda há riscos de explosão devido ao grande vazamento de gás.
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O barco do Greenpeace está no limite da zona de segurança em torno da plataforma da Total, no mar do Norte, ou seja, a 3,7 quilômetros do local e no mesmo lugar onde quatro navios contra incêndio estão posicionados. Há uma semana, a plataforma Elgin, a 240 quilômetros da costa escocesa, registra vazamento de gás e há risco de explosão no local.
A organização não governamental realiza testes de qualidade do ar e recolhe amostras da água para análises. O Greenpeace ficará na região até o final da tarde de hoje e afirma que há petróleo na superfície do mar.
Os 280 funcionários da Elgin foram retirados assim que o problema foi detectado, no domingo passado. A Total vai se reunir com autoridades de segurança e saúde britânicas e espera receber sinal verde para intervir na plataforma e tentar conter o escapamento de gás.
A ideia é que um helicóptero vá ao local para observar a situação nos próximos dias e, depois, bombeiros especializados façam o necessário para resolver o problema. A autorização da Health and Safety Executive não é obrigatória, mas o presidente da Total, Christophe de Margerie, prefere agir com o consentimento do órgão oficial britânico para essas questões.
Um helicóptero sobrevoa regularmente o local, com câmeras infravermelhas, para monitorar a situação. Para tentar resolver o maior incidente da companhia na região nos últimos dez anos, especialistas do grupo francês estudam perfurar dois poços auxiliares para diminuir a pressão do poço principal de exploração de gás da plataforma. Essa alternativa poderia demorar seis meses para se concretizar e custaria 3 bilhoes de dólares, já que o ponto de escapamento se encontra a 4 mil metros de profundidade. A segunda hipótese seria tapar o poço com lama para depois retirá-lo do local, mas essa saída envolveria mais riscos por necessitar de uma ação humana na plataforma.
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