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UE/Síria

Europeus decretam embargo ao petróleo sírio

Como era esperado, a União Europeia decretou hoje embargo às importações de petróleo da Síria, em represália à repressão de civis que pedem a renúncia do presidente Bashar al-Assad e reformas democráticas. A medida acentua a pressão sobre o regime de Assad, já que a UE compra 95% do petróleo exportado pela Síria.

A chede da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o ministro polonês das Relações Exteriores chegam juntos para reunião informal de ministros do bloco na Polônia.
A chede da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o ministro polonês das Relações Exteriores chegam juntos para reunião informal de ministros do bloco na Polônia. REUTERS/Kacper Pempel
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"Devido à gravidade da situação na Síria, o Conselho dos 27 países europeus decidiu reforçar as sanções contra o país e impor um embargo ao petróleo sírio", diz o comunicado oficial do bloco, destacando a proibição de compra, importação e transporte de petróleo, assim como de outros produtos derivados provenientes da Síria.

Os europeus também decidiram ampliar o congelamento de ativos e bens de quatro cidadãos sírios e de três empresas acusadas de financiar o regime de Assad. Os executivos não poderão receber vistos para viajar em território europeu. 

O embargo sobre a venda de armas, adotado pelo bloco em maio, continua em vigor. Anteriormente, os europeus também haviam adotado sanções contra 50 personalidades, entre elas três membros do governo iraniano e oito empresas ou organizações sírias e iranianas. 

O embargo europeu ao petróleo sírio entrará em vigor no dia 15 de novembro. A Síria já está sob embargo dos Estados Unidos, mas como as importações americanas são insignificantes, a medida tem pouco impacto sobre o governo de Damasco.

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