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Epidemia

Bactéria mortal é extremamente rara, mas não é nova, diz OMS

A cepa da bactéria Escherichia Coli, que causou a morte de 18 pessoas na Europa, é extremamente rara, afirmou nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo um porta-voz da Organização, a cepa, que foi isolada a partir dos casos detectados nos últimos dias, nunca havia sido observada antes em uma situação de epidemia, mas somente em casos isolados e esporádicos.

Cultivo da bactéria E. coli em um laboratório de Hamburgo, na Alemanha.
Cultivo da bactéria E. coli em um laboratório de Hamburgo, na Alemanha. Reuters
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As declarações da OMS descredibilizam parte dos resultados de um estudo elaborado pela Universidade de Hambourg-Eppendorf, na Alemanha, que afirmava que a cepa era totalmente nova. As duas instituições coincidem, entretanto, em um ponto. A Escherichia Coli é altamente tóxica.

A Alemanha, que contabiliza 2 mil pessoas infectadas pela bactéria, já registrou a morte de 17 doentes. Casos também foram detectados nos Estados Unidos, em pessoas que estiveram na Alemanha. O número de casos se alastra pela Europa. Depois da morte de um pessoa na Suécia, na última terça-feira, a Grã-Bretanha registrou, nesta quinta-feira, 7 casos de contaminação.

A doença causada pela bactéria Escherichia Coli, que pode ficar incubada 10 dias, causa hemorragias no sistema digestivo e, nos casos mais graves, problemas renais, que podem levar à morte. Os cientistas europeus trabalham agora contra o relógio para tentar identificar o vetor de transmissão da bactéria, já que a pista dos pepinos espanhois foi descartada.

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