Pai das gêmeas deixou carta falando da morte das meninas
Segundo a imprensa francesa e italiana, Matthias Schepp, pai das duas meninas desaparecidas há 13 dias, deixou uma carta na qual declarava sua intenção de matar as filhas. A informação havia sido ocultada até agora para não desencorajar as testemunhas. Para a polícia europeia, as chances de encontrar as gêmeas com vida são mínimas.
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Segundo o jornal francês Le Parisien, Matthias Schepp, pai das gêmeas suíças desaparecidas desde o último dia 30, teria escrito uma carta anunciando o assassinato das filhas. No documento, encontrado em seu domicílio, o homem anuncia o projeto de matar Alessia e Livia, de 6 anos, antes de se suicidar.
A contradição aparente é que Schepp também teria indicado, na mesma carta, as filhas como hereiras. Entretanto, ele nomea a mãe, a irmã ou o irmão como herdeiros alternativos no caso de impossibilidade ou ausência das crianças. O jornal explica que essa informação não foi divulgada antes para não desencorajar testemunhas que poderiam ajudar nas investigações.
O pai das meninas também teria enviado outra carta à sua irmã, no dia 1º de fevereiro, depois de ter raptado as gêmeas. Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, Schepp indicava que as filhas repousavam em paz e que elas “não teriam sofrido".
Autoridades suíças, francesas e italianas continuam procurando as Alessia e Livia. Elas foram sequestradas no dia 30 de janeiro, quando o pai, um engeheiro suíço de 43 anos, buscou as crianças para um final de semana. Elas estavam na casa da mãe, de nacionalidade italiana, em Saint-Sulpice, no oeste da Suíça. Pouco depois, no dia 3 de fevereiro, Mathias Schepp se suicidou, se jogando embaixo de um trem na estação de Cerignola, no sul da Itália.
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