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França/Itália

França e Itália assinam acordos de cooperação

O presidente francês e o italiano assinaram sete documentos de cooperação bilateral nos setores de defesa e nuclear. Os dois chefes de estado também reafirmaram seu apoio à Grécia. Ajudar o país, disse Berlusconi, é a única maneira de preservar a zona euro.

O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi (à esq) e o presidente Nicolas Sarkozy.
O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi (à esq) e o presidente Nicolas Sarkozy. Reuters
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O primeiro-ministro Silvio Berlusconi e o presidente Nicolas Sarkoy, assinaram nesta sexta-feira, no Palácio do Eliseu, sete acordos de cooperação bilateral, inclusive nos setores de defesa e nuclear. Os documentos são resultado de discussões iniciadas na cúpula bilateral realizada em Roma, no ano passado. Na ocasião, os dois governos assinaram um pré-acordo de cooperação e as duas companhias elétricas, a italiana Enel e a francesa EDF, criaram um empresa para estudar um projeto de construção, em solo italiano, de quatro centrais nucleares do tipo EPR desenvolvida com tecnologia francesa.

Com a assinatura dos contratos, Paris espera reforçar as relações industriais entre os dois países com a esperança que a médio prazo sejam firmados contratos comerciais importantes. Outro assunto, mais problemático, é o problema da abertura do mercado ferroviário. A Itália se considera prejudicada com a presença importante da estatal francesa SNCF em seu território.
 

Sarkozy e Berlusconi também anunciaram a criação de uma brigada franco-italiana, formada por milhares de soldados. Segundo o Palácio do Eliseu, a força militar estará operante a partir de 2013 e pode ser deslocada para atuar no Afeganistão, por exemplo.

Durante a cúpula, que vai durar apenas um dia, os dois líderes também vão discutir temas da atualidade internacional, como o programa nuclear iraniano, o conflito no Oriente Médio e e a construção europeia. Em todos esse temas, Paris e Roma trabalham em perfeita sintonia, afirmam os dois governos.

Grécia

Os dois países também reafirmaram seu apoio à Grécia e ao plano adotado no dia 25 de março, que prevê empréstimos bilaterais de países da zona euro, atrelados ao capital que possuem no BCE, o Banco Central Europeu. "Estamos de acordo com o faot que é preciso dar todo o apoio à Grécia, senão haverá consequências negativas para nossa moeda", disse Berlusconi.
 

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