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Fórmula 1/Protestos

Felipe Massa lidera primeiro treino livre no Bahrein

Felipe Massa foi o mais rápido no primeiro treino livre para o Grande Prêmio do Bahrein nesta sexta-feira, 19 de abril de 2013. Já o segundo foi liderado pelo finlandês Kimi Raikkonen. Os preparativos para a corrida do próximo domingo acontecem em meio a protestos da oposição xiita, que pede reformas democráticas.

Felipe Massa faz um pit stop durante a segunda sessão de treinos livres no Bahrein nesta sexta-feira, 19 de abril de 2013.
Felipe Massa faz um pit stop durante a segunda sessão de treinos livres no Bahrein nesta sexta-feira, 19 de abril de 2013. Reuters
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O brasileiro Felipe Massa,da Ferrari, superou seu companheiro de escuderia, Fernando Alonso, no primeiro treino por apenas 7 décimos de segundo. O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, ficou em terceiro lugar e o atual líder da temporada, Sebastian Vettel, da Red Bull, em quarto.

Já no segundo treino livre quem fez o melhor tempo foi o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, seguido pelo australiano Mark Webber, da Red Bull, Sebastien Vettel e Fernando Alonso. Massa ficou em sexto lugar.

O treino deste sábado define as posições de largada para o quarto grande prêmio do ano. Após três corridas, Vettel lidera o campeonato com 52 pontos.

Os preparativos ocorrem em meio a manifestações de grupos de oposição xiitas, que reivindicam reformas democráticas.

As forças de segurança desse pequeno país do Golfo estão mobilizadas de maneira maciça desde o início da semana para evitar que os protestos resultem em incidentes violentos. Enquanto as manifestações mais agressivas do grupo radical Coletivo de 14 de fevereiro acabam geralmente em confrontos entre manifestantes e policiais, os protestos dos movimentos da oposição tradicional costumam ser mais comedidos.

Os organizadores do evento afirmaram nesta sexta-feira que "o esporte é frequentemente uma força para o bem e a organização do Grande Prêmio no Bahrein vai contribuir para resolver certos problemas que foram levantados pela mídia".

No entanto, a ONG Human Rights Watch lamentou o silêncio dos organizadores diante dos "abusos em relação aos direitos humanos que parecem diretamente ligados à corrida", denunciado uma recente onda de prisões "arbitrárias" de militantes da oposição em localidades próximas do circuito automobilístico de Sakhir.

As autoridades do país garantem que não haverá problemas de segurança durante a corrida de domingo, para a qual são esperados 25 mil espectadores.

Em 2011, as tensões internas no Bahrein obrigaram a Federação Internacional de Automobilismo a cancelar o grande prêmio.

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