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Economia/Global

Freio das economias emergentes compromete crescimento global, diz OCDE

O crescimento da economia mundial deverá continuar moderado no curto prazo devido a dificuldades encontradas pelas grandes economias emergentes, estima a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em seu relatório publicado nesta quarta-feira (11).

A OCDE considera que o PIB das principais econômias do planeta desacelerou na 1ª metade de 2014 comparado com o 2° semestre do ano passado.
A OCDE considera que o PIB das principais econômias do planeta desacelerou na 1ª metade de 2014 comparado com o 2° semestre do ano passado. OCDE.FR
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Em sua análise, a OCDE leva em conta que as economias emergentes representam mais da metade da economia mundial. “A lentidão da atividade econômica de várias economias emergentes importantes significa provavelmente que o crescimento econômico mundial continuará moderado no curto prazo”, diz a Organização.

Na maioria das economias desenvolvidas, o documento ressalta um “reforço da retomada em curso, sustentada por uma política monetária e uma redução de medidas fiscais” que emperrar o desenvolvimento da economia.

Emergentes sofrem com política do FED

Mas para a maioria das economias emergentes, “o cenário é mais variável”. Isto porque, segundo a OCDE, alguns países continuar a crescer fortemente enquanto outros, atingidos pela queda da entrada de capitais, ficaram para trás. Os casos mais lembrados são da Argentina, Índia, Rússia, África do Sul e Turquia que viram suas moedas se desvalorizarem nos últimos meses.

Entre os motivos apontados para essa situação estão a redução das compras mensais de ativos pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central americano, e as expectativas para uma subida nas taxas de juros nos Estados Unidos. Essas medidas incitam os investidores a retirar seus capitais dos países emergentes e aplicá-los no mercado americano.

Novas ameaças

No contexto global, OCDE afirma que se por um lado alguns riscos que pesavam sobre a perspectiva de crescimento mundial foram afastados a parti de novembro de 2013, por outro, outras ameaças surgiram.

“O risco de que a volatilidade dos mercados financeiros e as retiradas importantes de capitais nos últimos meses das economias emergentes possam se intensificar, representa e mantém um freio extra para o crescimento”, alerta a OCDE.
 

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