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Grécia/crise

Grécia diz ter cumprido exigências dos credores e espera nova parcela de ajuda

A Grécia já preencheu todos os requisitos exigidos pelos seus credores para obter o sinal verde da retomada dos empréstimos ao país, afirmou nesta segunda-feira o ministro das Finanças, Yannis Stournaras. "Estamos totalmente prontos”, declarou Stournaras na saída de uma reunião entre os ministros das Finanças da zona do euro com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras. 

O ministro de Finanças da Grécia, Yannis Stournaras
O ministro de Finanças da Grécia, Yannis Stournaras REUTERS/Yorgos Karahalis
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Após adoção em 8 de novembro de um novo plano plurianual de rigor, o quarto desde 2010, o governo aprovou vários decretos, lembrou o ministro.

O primeiro estabelece um "mecanismo de controle orçamentário automático”, exigido pelos credores, que tem como objetivo vigiar as finanças até então incontroladas das regiões e das grandes empresas públicas. O texto prevê também um acompanhamento mensal de correções ( aumento dos impostos locais, deslocamento de pessoal, etc).

O decreto, que a constituição prevê diante de “situações de urgência”, impõe também que as receitas das privatizações sejam transferidas para uma conta especial do estado para pagamento dos compromissos para saldar as dívidas.

Sob pressão do FMI e da União Européia, a Grécia deve realizar privatizações e concessões de seu patrimônio fundiário e imobiliário que devem arrecadar cerca de 9,5 bilhões de euros até 2016 , sendo 2,5 bilhões em 2013.

O segundo decreto estipula as modalidades de redução das despesas de saúde e abertura de concorrência para diversas profissões. Ele também estabelece que o sistema de aposentadoria dos funcionários do parlamento seja integrado ao regime geral e prevê cortes de até 20% nas pensões acima de 3 mil euros.

O ministro grego, no entanto, não quis fazer nenhum comentário sobre a decisão que o Eurogrupo deve tomar nesta terça-feira.

A Grécia, que está com graves dificuldades financeira desde a suspensão do empréstimo concedido pelo FMI e União Européia, espera agora poder receber uma parcela da ajuda, cujo montante pode variar entre 31,2 à 44 bilhões de euros.

A transferência do dinheiro foi suspensa diante da falta de entendimento entre europeus e o FMI sobre os meios de garantir a solvabilidade do país que está muito endividado.

 

 

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