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Suíça/Bancos

Primavera Árabe gera recorde de denúncias de lavagem de dinheiro

O organismo suíço de comunicação sobre lavagem de dinheiro, com sede em Berna, registrou em 2011 um aumento recorde de denúncias enviadas por bancos ou intermediários relativas a operações suspeitas de clientes do Egito, da Tunísia, Líbia e Síria, todos países da chamada Primavera Árabe, notórios pelo elevado grau de corrupção de seus dirigentes.

Organismo suíço de combate à lavagem de dinheiro recebeu nnúmero recorde de denúncias.
Organismo suíço de combate à lavagem de dinheiro recebeu nnúmero recorde de denúncias. REUTERS/Pascal Lauener
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Em 14 anos de atividade, o organismo suíço nunca havia recebido tantas denúncias, representanto um volume global de 6,9 bilhões de reais. Em 2011, foram registrados 135 casos suspeitos envolvendo clientes egípcios, tunisianos, líbios e sírios, de montante equivalente a 1,2 bilhão de reais.

As principais denúncias diziam respeito a suspeitas de fraude, corrupção e tráfico de drogas. Em 2010, ano precedente ao turbilhão que derrubou ditadores e mudou a configuração política do mundo árabe, nenhum caso suspeito foi informado.

Por outro lado, as autoridades suíças assinalam que as operações financeiras suspeitas de ligação com o terrorismo continuam limitadas: 13 queixas em 2011 contra 10 em 2010, no valor global de 320 mil reais, a quantia mais baixa nos últimos dez anos. 

A maior parte das denúncias foi apresentada por bancos instalados na Suíça. As empresas de transferência de fundos também são consideradas boas informantes, pois quadruplicaram suas comunicações ao órgão de combate à lavagem de dinheiro em 2011.

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