Monti diz que situação econômica na Itália é "encorajadora"
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti classificou de "encorajadora" a iniciativa do governo de emitir obrigações e reduzir as taxas de empréstimo do país. Na quinta-feira, o tesouro italiano emitiu 7 bilhões em obrigações a médio e longo prazo e, na quarta-feira, 9 bilhões foram emitidos a curto prazo.
Publicado a: Modificado a:
Agora, ele espera uma resposta "solidária" da União Europeia, nesses tempos de crise. "As turbulências financeiras não podem ser consideradas como terminadas", acredita. Para o chefe do governo, a Itália cumpriu com o que era esperado dela, adotando um plano de corte orçamentário para enxugar em 20 bilhões de euros, antes do Natal. Esse é o terceiro pacote desse tipo adotado pelo governo em seis meses.
"Nosso país quer favorizar o crescimento e a competitividade, através de um grande esforço dividido e , mas não tenho medidas específicas para anunciar hoje", revelou aos jornalistas durante uma conferência de imprensa nesta quinta-feira, em Roma. Ele apresentou um calendário para relançar a economia, em uma Itália ameaçada de recessão e assim tentar ganhar a confiança dos mercados.
A partir de janeiro, o governo italiano vai aplicar medidas liberais para facilitar a concorrência em setores como táxis e farmácias, assim como uma reforma no mercado de trabalho. Também no próximo mês, Monti deve apresentar aos ministros das Finanças da União Europeia, novas medidas para o crescimento.
Monti, que assumiu o poder em novembro deste ano, acredita que a economia italiana estava em risco, mas agora se recupera com força e precisa avançar para se afastar ainda mais do que ele chamou de “beira do precipício”.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro