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Economia/G7

G7 na França busca saídas para a crise

Começa nesta sexta-feira na cidade de Marselha, no sul da França, a reunião dos ministros de finanças e diretores de bancos centrais dos países do G7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha, França,Grã-Bretanha e Itália). As sete maiores economias do mundo vão discutir medidas para estimular o crescimento econômico mundial e tentar achar saídas para a crise das dívidas.

François Baroin, ministro francês da economia, pediu nesta sexta-feira a adoação de uma taxa sobre as transaçoes  financeiras  dentro da Uniao Europeia.
François Baroin, ministro francês da economia, pediu nesta sexta-feira a adoação de uma taxa sobre as transaçoes financeiras dentro da Uniao Europeia. REUTERS/ Eric Gaillard
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François Baroin, ministro da economia da França, país que preside atualmente o G7 e o G20, e seu homólogo alemão, Wolfgang Schäuble, enviaram uma carta à Comissão Europeia nesta sexta-feira, pedindo a adoção de uma taxa sobre as transações financeiras dentro da União Europeia.

Os principais líderes mundiais temem uma recessão devido aos cortes orçamentários anunciados por diversos governos. No sábado, a Rússia integra o grupo, pois será a vez do G8 no mesmo local. Serão apresentados os detalhes dos planos econômicos dos países que participaram das revoluções no mundo árabe, já que as grandes potências haviam feito uma promessa de ajuda financeira, durante a reunião do G8, que ocorreu em maio em Deauville.

O encontro, que também conta com a presença de representantes do FMI e do Banco Mundial, é uma reunião de rotina antes da conferência do G20 das finanças, que acontece dentro de duas semanas em Washington. O lema é garantir um crescimento forte, durável e equilibrado. Embora se fale na importância de decisões coletivas, será difícil encontrar uma solução econômica adaptada para a situação de cada país do G7.

Embora o ministro da economia da França, país que preside, já tenha anunciado que não haverá um comunicado final, a expectativa é de um apelo para a retomada do crescimento ou de uma intervenção coordenada nos mercados de câmbio. O desafio será encontrar o equilíbrio entre medidas para relançar a economia e um orçamento enxuto, logo, gastar menos sem que isso afete o desempenho das economias.

O relatório da OCDE, Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, publicado na quinta-feira, confirmou a degradação dos indicadores econômicos nos países da zona do euro. O texto não excluiu o risco de que a crise atinja mesmo a Alemanha e a Itália, até o final do ano.
 

 

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