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#Covid-19/Djokovic

Djokovic admite ter cometido "erros"

Na Austrália, aguarda-se a decisão do governo se volta ou não a cancelar o visto ao tenista sérvio Novak Djokovic. A alguns dias do início do Open da Austrália, o tenista número um do mundo, e nove vezes vencedor deste torneio, admitiu ter cometido "erros".

Novak Djokovic num treino em Melbourne. 12 de Janeiro de 2022.
Novak Djokovic num treino em Melbourne. 12 de Janeiro de 2022. © William West AFP
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Enquanto luta para permanecer na Austrália e disputar um novo título de Grand Slam, o número um mundial do ténis reconheceu ter cometido “erros”. Na sua conta Instagram, durante um treino para o Open da Austrália que começa na segunda-feira, Novak Djokovic escreveu que se vivem “tempos difíceis com uma pandemia mundial e, às vezes, esses erros acontecem”. 

O jogador chegou à Austrália na semana passada com uma isenção de vacinação por ter testado positivo à covid-19 a 16 de Dezembro. Mas, à chegada, a isenção foi rejeitada, o visto anulado e Djokovic ficou em isolamento num centro de detenção, até que um juiz reverteu a decisão.

A federaçao sérvia de ténis publicou fotografias de Djokovic num evento com jovens tenistas sem máscara no dia 17 de Dezembro. O jogador contra-atacou argumentando que tinha realizado um teste antigénio negativo e que apenas recebeu o resultado do PCR positivo no fim desse evento.

Além disso, o formulário de entrada para a Austrália indicava que o jogador não viajou 14 dias antes do voo para Melbourne, dado desmentido nas redes sociais e nos jornais que revelaram que ele viajou da Sérvia para a Espanha nesse período. Djokovic diz, agora, que foi um “erro humano” da sua equipa.

O tenista admitiu, ainda, ter dado uma entrevista ao jornal desportivo francês L'Equipe a 18 de Dezembro e alegou ter-se sentido “obrigado a honrar o compromisso” para não prejudicar o jornalista, mas que manteve o distanciamento e usou máscara, excepto para as fotos. Ainda assim, admite que foi “um erro de julgamento” e que deveria ter adiado a entrevista.

Entretanto, uma investigação da revista alemã Der Spiegel aponta que o teste positivo afinal teria a data de 26 de Dezembro, algo que levantou nova polémica.

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