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McCartney/Charleston

Em show nos EUA, Paul McCartney dedica canção às vítimas de Charleston

Em apresentação em um festival de música nos Estados Unidos, Paul McCartney, 73 anos, dedicou na sexta-feira (19) uma música às vítimas do massacre de Charleston. Em um show que durou duas horas e meia, o ex-Beatle tocou “The Long and Winding Road” em memória das nove pessoas abatidas por um terrorista racial em uma igreja da Carolina do Sul, na última quarta-feira (17).

Paul McCarney dedica canção às vítimas de Charleston em festival de música dos EUA.
Paul McCarney dedica canção às vítimas de Charleston em festival de música dos EUA. REUTERS/Mark Makela
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McCartney foi recebido com entusiasmo por milhares de pessoas presentes no Firefly Music Festival, em Dover, Delaware, no leste dos Estados Unidos. No início da apresentação, o artista pediu “um momento de oração pela paz e harmonia entre pessoas de todas as raças”. Em seguida, ele cantou a melancólica “The Long and Winding Road”, de 1970, que originalmente trata da separação do famoso quarteto.

Em seguida, o ex-Beatle tocou “Blackbird”. A letra da música fala em “aprender a voar com asas quebradas”. Ele lembrou que gravou a canção em 1968, paralelamente à violenta onda de tensão racial que eclodia nos Estados Unidos. “Os ecos dessa época ainda ressoam hoje”, disse.

Depois do tom sombrio e de reflexão, McCartney adotou um tom mais leve e lembrou grandes sucessos dos Beatles e do grupo Wings, como “Can’t Buy me Love” e “Helter Skelter”. “Live and Let Die”, tema de um dos filmes da saga do agente secreto 007, teve acompanhamento coreografado de fogos de artifício. Ele também homenageou os ex-Beatles George Harrison e John Lennon, que já morreram.

Charleston

As nove vítimas do ataque de ódio racial, afroamericanas, estavam em uma reunião de estudo bíblico quando Dylann Roof, de 21 anos, invadiu o local e atirou contra os participantes. A arma usada teria sido um presente de aniversário dada pelo próprio pai. Capturado na Carolina do Norte, ele admitiu os crimes na sexta-feira e foi formalmente acusado. Roof declarou que seu objetivo era “deflagrar uma guerra racial”. A justiça federal americana qualificou o ato de “terrorismo interno”.
 

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