Arte britânica invade as ruas do Reino Unido

É a maior exposição de arte do mundo, segundo os organizadores do evento “Art Everywhere”, que pode ser traduzido como “arte em todo lugar”. Até o dia 25 de agosto, 57 obras de arte de artistas britânicos ficam expostas pelas ruas do Reino Unido, multiplicadas em 22 mil reproduções pelo espaço público.

Painel eletrônico mostra a pintura 'Going to the Match', de L.S. Lowry, exibida em Londres, parte do evento "Art Everywhere". REUTERS/Toby Melville

E foi o próprio público quem escolheu os trabalhos, a partir de uma lista apresentada. Em primeiro lugar ficou The Lady of Shalott (a dama de Shalott), um óleo do pintor pré-rafaelita John Williams Waterhouse. Seguido por Ophelia, de John Everett Millais, representando a morte trágica de Ofélia, personagem de Shakespeare em Hamlet. Em terceiro lugar ficou Cabeça 4, de Francis Bacon, um retrato torturado do papa Inocêncio IX.

Há também obras de outros artistas fundamentais do cenário britânico, como os clássicos John Constable e Thomas Gainsborough, além de estrelas contemporâneas como David Hockney, Tracey Emin e Damien Hirst.

As reproduções ocupam fachadas de cinema, pontos de ônibus, shopping centers, pubs, academias de ginástica e outros espaços. Dois mil ônibus e mil táxis também participam da exposição ao ar livre.

“É um projeto fantástico e concretiza uma fantasia que eu tinha de ver meu trabalho por todo o Reino Unido”, diz Cornelia Parker, a única artista ainda viva que figura entre os dez favoritos do público, com a sua instalação "Cold Dark Matter: An Exploded View".

O evento “Art Everywhere” foi financiado pelo setor privado e pela indústria britânica de publicidade visual.